Por que assassinaram esposa do homem que tentou matar Putin?

© Sputnik / Sergei Polyakov / Acessar o banco de imagensMulher de Adam Osmayev, suspeito do atentado contra Putin (foto do arquivo)
Mulher de Adam Osmayev, suspeito do atentado contra Putin (foto do arquivo) - Sputnik Brasil
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A investigação está averiguando duas versões principais do assassinato de Amina Okueva, declarou o conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia, deputado da Suprema Rada Anton Geraschenko, em entrevista ao canal 112 Ukraina.

"Há duas versões principais: as ações das forças especiais russas […] e a segunda é vingança por Kadurov contra Adam Osmayev", declarou o deputado.

Segundo ele, oficiais das forças especiais, da polícia e do Serviço Secreto da Ucrânia estão procurando pessoas envolvidas no assassinato. Geraschenko salientou que serão examinadas "quaisquer hipóteses".  Geraschenko adicionou que é muito provável que tenha sido dois assassinos, e o marido da mulher assassinada, Osmayev, está sendo protegido por seguranças.

Horas atrás, o cidadão checheno Adam Osmayev, acusado de planejar o assassinato do presidente russo, Vladimir Putin, ficou ferido, já sua esposa morreu depois de seu carro ser atingido por balas nos arredores de Kiev. Osmayev opina que no ataque estão envolvidas "forças especiais russas". A polícia abriu o processo pelo artigo "Assassinato premeditado".

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Vale destacar que esse não é o primeiro atentado a Osmayev e sua esposa. Há uns meses, Osmayev foi atingido por balas; sua mulher Okueva conseguiu neutralizar o atirador.

Sempre que alguém é assassinada, Kiev fala sobre "vestígios russos". Para Moscou, acusações de Kiev são absurdas. Segundo o senador Aleksei Pushkov, "o que quer que aconteça na Ucrânia, a culpa é da Rússia".

Adam Osmayev foi detido em 2012, na cidade ucraniana de Odessa, por planejar o assassinato de Vladimir Putin e do presidente da Chechênia Ramzan Kadyrov junto com dois parceiros, o cidadão cazaque Ilia Piyanzin e o também checheno Ruslan Madayev, morto após uma explosão acidental no local onde o grupo se reunia para preparar o ataque.

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