Assassinato de Kennedy foi um problema para KGB

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O assassinato do presidente dos EUA John Kennedy, em 1963, causou um choque na União Soviética, os sinos soaram em homenagem ao presidente, lê-se nos documentos revelados.

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"A fonte que no passado forneceu informação fiável e que estava na Rússia no momento do assassinato de Kennedy informou em 4 de dezembro de 1963 que a notícia do assassinato do presidente Kennedy tinha chegado à Rússia pouco depois do incidente. A notícia foi recebida com grande choque e consternação, os sinos das igrejas soaram em homenagem ao presidente Kennedy", lê-se no documento do Departamento Federal de Investigação (FBI, sigla em inglês), assinado pelo John Edgar Hoover, o diretor do FBI.

Os documentos revelam encontros entre diplomatas soviéticos e representantes do Comitê de Segurança do Estado, mais conhecido pelas suas siglas KGB, onde eles discutiram as consequências do assassinato do presidente. Mais do que isso, a fonte declarou ao FBI que o representante permanente da União Soviética na ONU, Nikolai Fedorenko, reuniu os funcionários e lhes disse que a União Soviética lamentava a morte do presidente e que Kennedy partilhava compreensão mútua com Moscou "até certo ponto" e queria melhorar as relações entre a União Soviética e os EUA.

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O chefe da residência do KGB em Nova York, o coronel Boris Ivanov, reuniu seus funcionários e declarou-lhes que o assassinato de Kennedy era um "problema" para o KGB, informou o relatório do FBI. A identidade da fonte não foi revelada.

O atual presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou a retenção pública temporária, até 26 de abril de 2018, de alguns documentos secretos relacionados ao assassinato do presidente John Kennedy, em 1963, que ocorreu no auge da Guerra Fria.

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