Sim pela aplicação do artigo 155: Espanha decide suspender autonomia da Catalunha

© REUTERS / Paul HannaMariano Rajoy, primeiro-ministro espanhol
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De acordo com informações, 214 deputados votaram a favor, um membro do Parlamento espanhol se absteve e 47 se pronunciaram contra a aplicação do artigo 155 da Constituição da Espanha, sendo assim, a autonomia da região catalã será suspensa.

Antes da votação na capital da Espanha, o Parlamento Regional da Catalunha aprovou declaração de independência.

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Por sua vez, o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, compareceu em 27 de outubro no Senado, onde explicou os motivos pelos quais solicitou a aplicação do artigo 155 da Constituição pela Câmara Alta, pois, segundo ele, os recentes acontecimentos na Catalunha não correspondem à vontade de devolução da legalidade.

Rajoy expôs a necessidade de intervir as autoridades catalãs diante da "ruptura da legalidade" e do "desafio ao Estado", apresentada pelos seus dirigentes. Ao seu modo de ver, a intervenção de Madri nas medidas tomadas pela Catalunha representa a melhor ferramenta para evitar "o abuso da Catalunha".

Na opinião de Rajoy, há "quatro objetivos" para aplicar o artigo 155 da Constituição. "Devolver a legalidade, recuperar a confiança, manter os altos níveis de crescimento econômico e de criação de empregos dos últimos tempos e realizar as eleições em uma situação normal", afirmou o presidente.

De acordo com a petição enviada por Mariano Rajoy ao Senado para execução do artigo 155, o governo central pretende intervir nas atividades do governo catalão plenamente e assumir suas competências a partir de Madri, convocando eleições em um prazo máximo de seis meses.

O presidente do governo espanhol fez retrospectiva dos acontecimentos dos últimos meses; segundo ele, a Espanha está enfrentando situação excepcional que requer medidas excepcionais.

Ele solicitou também autorização para proibir a proposta de novo candidato pela presidente do Parlamento da Catalunha.

O Senado aprovou um texto preliminar que autoriza que o governo execute "uma utilização proporcional e responsável" das medidas que finalmente foram aprovadas em 27 de outubro na Câmara Alta.

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