Com olho ao domínio russo no Ártico, americanos decidem construir mais quebra-gelos

© AFP 2023 / HO /Guarda Costeira dos EUAQuebra-gelo Healy da Guarda Costeira dos EUA que entrou em serviço em 2007 (foto de arquivo)
Quebra-gelo Healy da Guarda Costeira dos EUA que entrou em serviço em 2007 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A Marinha e Guarda Costeira dos EUA publicaram uma inquirição conjunta para desenvolvimento e construção de seu novo quebra-gelo, comunica mídia norte-americana.

A inquirição tem a ver com "construção de peças, desenho e montagem" de um navio. As propostas serão aceitas até 11 de dezembro. Provavelmente, o contrato incluirá serviços ligados à exploração e manutenção do quebra-gelo.

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Para estes fins, o projeto de orçamento para o ano de 2018 da Guarda Costeira dos EUA receberá uma quantia de US$ 19 milhões (cerca de R$ 61 milhões). Planeja-se que a construção do navio comece em 2019 e termine em 2023.

A frota de quebra-gelos estadunidense é relativamente pequena. A Guarda Costeira conta com três navios desse tipo, sendo que apenas dois deles estão em serviço. Ademais, mais um quebra-gelo está em disposição da Fundação Nacional da Ciência (NSF, na sigla em inglês).

A Rússia, por sua vez, possui 40 quebra-gelos em sua Marinha.

Já faz muito que as atividades russas no Ártico se tornaram uma verdadeira dor de cabeça para as autoridades e militares norte-americanos, afirma o autor do artigo no portal Business Insider.

"Por enquanto, nem sequer jogamos na mesma liga com a Rússia. Em geral, não jogamos este jogo", diz a mídia, citando o almirante da Guarda Costeira, Paul F. Zukunft.

Ao longo dos últimos anos, a Rússia se debruçou sobre a exploração ativa dos seus territórios do norte, inclusive a extração de carboidratos e construção da Rota Marítima do Norte que se torna cada vez mais uma alternativa às rotas tradicionais da Europa para a Ásia.

Há todo um complexo de medidas que se ocupa de proteger os interesses nacionais russos no Ártico, inclusive as de caráter militar, pois se nota uma atenção elevada por parte da OTAN em relação à região.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem reiterado várias vezes que o país não vai ignorar as ações das Forças Armadas dos EUA no Ártico.

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