Analista: Pyongyang não blefa ao falar dos seus mísseis

© REUTERS / KCNA/via REUTERS Imagem do Hwasong-14, míssil que a Coreia do Norte afirma ser de longo alcance (intercontinental), em teste realizado em 4 de julho de 2017
Imagem do Hwasong-14, míssil que a Coreia do Norte afirma ser de longo alcance (intercontinental), em teste realizado em 4 de julho de 2017 - Sputnik Brasil
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A Coreia do Norte acrescentou a possibilidade de início de uma guerra nuclear a qualquer hora. O presidente da Fundação Osnovanie, Aleksei Anpilogov, falou com o serviço russo da Rádio Sputnik sobre o que pode acontecer no que diz respeito à crise na península da Coreia.

Um complexo de defesa antiaérea do Exército Popular da Coreia é visto durante o desfile dos 105 anos de nascimento de Kim Jong-il 9 (foto de aqruvio) - Sputnik Brasil
Senador russo: Coreia do Norte não vai efetuar um ataque preventivo
A Coreia do Norte apoia a ideia de proibição completa de armas nucleares, segundo comunicou o representante permanente da Coreia do Norte na ONU, Kim Em Ryong. 

Mas o diplomata acrescentou que os EUA estão ameaçando a segurança do país, o que justificaria a existência de armas nucleares norte-coreanas. 

"Acredito que Trump possua somente um trunfo em seu baralho, após ter fracassado em todas suas iniciativas políticas […] por isso resta apenas uma possível 'vitória pequena' sobre a Coreia do Norte", comentou Aleksei Anpigolov ao serviço russo da Rádio Sputnik

Material bélico da Coreia do Norte mostrado durante o desfile militar - Sputnik Brasil
Político norte-americano: Trump parece não saber como lidar com Coreia do Norte nuclear
Para o analista, não é por acaso que Trump suscita constantemente interesse no problema de armas nucleares da Coreia do Norte, pois para o presidente dos EUA essa seria a única forma de receber algum dividendo político. 

"Coreia do Norte não blefa ao falar que possui mísseis capazes de carregar ogivas nucleares até o território dos EUA. A questão pendente corresponde à quantidade de mísseis existente. Por enquanto, a quantidade de mísseis norte-coreanos é miserável em comparação ao arsenal norte-americano", sublinhou Aleksei Anpilogov. 

Ele acrescentou que o conflito nuclear era muito mais real durante a Guerra da Coreia. Mas ele afirma que os EUA não podem resolver a situação norte-coreana sem a participação da Rússia e China, pois a sua hegemonia, que era indiscutível nos anos 90, está cada vez mais questionável.

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