Kremlin: chamar Rússia de agressora impossibilita compromisso na Ucrânia

© Sputnik / Nikolai Lazarenko / Acessar o banco de imagensPresidente ucraniano Pyotr Poroshenko durante a sua visita à região de Donetsk, Ucrânia, 28 de março de 2016
Presidente ucraniano Pyotr Poroshenko durante a sua visita à região de Donetsk, Ucrânia, 28 de março de 2016 - Sputnik Brasil
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O projeto de resolução ucraniano para o envio de tropas de paz da ONU para a região de Donbass descreve a Rússia como um país agressor no contexto da crise na Ucrânia, o que, segundo Moscou, não reflete a realidade da situação.

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Em conversa com jornalistas nesta quinta-feira, 21, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o fato de a Ucrânia definir a Rússia como agressora quase não deixa espaço para acordos sobre o problema.

"Dada a posição de que a Rússia é alegadamente uma agressora, é claro, quase não há espaço para manobra. Porque essa posição é absolutamente contrária ao estado real das coisas", afirmou Peskov. 

Segundo o porta-voz do governo russo, a "Rússia não é uma parte nesse conflito", e sim, assim como outros atores, uma garantidora da implementação de documentos básicos, nos quais todo o processo de pacificação está baseado e continuará baseado no futuro, os chamados acordos de Minsk. 

Na última quarta-feira, o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, pediu às Nações Unidas que seja enviada o mais rápido possível uma missão de paz para o leste da Ucrânia. De acordo com relatos não oficiais, Kiev já teria enviado um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU para consideração, um projeto que, supostamente, mostraria "o papel da Rússia como agressora". 

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