'Fomos atacados': Hollywood declara guerra contra Rússia através de Morgan Freeman

© AP Photo / Chris Pizzello/InvisionAtor norte-americano, Morgan Freeman
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Redes sociais ficaram indignadas após a celebridade de Hollywood, o ator Morgan Freeman, aparecer em um vídeo de propaganda de um grupo antirrusso recém-estabelecido, onde declara que Washington está em guerra com Moscou.

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Morgan Freeman é uma figura admirada por muitos; sua voz profunda cativa. Por isso não é de se surpreender que a recém-criada organização Committee to Investigate Russia (Comitê para Investigar a Rússia) tenha escolhido o ator para representar sua campanha de propaganda.

No entanto, as reações nas redes sociais indicam que este ato pode ter falhado, pois até mesmo os apoiadores da teoria "The Russians Did It" (Russos Fizeram Isso) estão criticando o grupo e o tom incendiário do vídeo.

​"Nunca imaginei que o ator Morgan Freeman podia ser tão estúpido para cair nesta propaganda idiota. Não tenho nenhum respeito por ele"

Em um vídeo de dois minutos, a estrela do filme Um Sonho de Liberdade dá um aviso horrível: "Fomos atacados. Estamos em guerra."

"Meus caros norte-americanos, durante as últimas eleições, fomos atacados pelo governo russo. Eu apelei ao Congresso e nossa comunidade de inteligência para determinar como exatamente isso aconteceu. Precisamos que nosso presidente fale diretamente conosco e nos diga a verdade", diz Freeman.

​"É um verdadeiro roteiro de filme, senhor Freeman, e você é um ator contracenando um personagem em uma propaganda difundida. Talvez ganhe um Oscar por isso"

O grupo tem por objetivo ajudar os cidadãos dos EUA a "entender e reconhecer a extensão e escala de constantes ataques russos contra nossa democracia [EUA]".

O Comitê é liderado por Rob Reiner, diretor de filmes como "Harry e Sally — Feitos Um para o Outro" e James Clapper, ex-chefe de Inteligência dos EUA, que tem criticado o novo presidente Donald Trump, entre outros.

"Rob Reiner e Morgan Freeman apoiaram os avisos do Committee to Investigate Russia sobre ameaça de Steven Seagal na diplomacia russa"

"Eles estão tentando prejudicar nossa democracia. E, por algum motivo, não estamos entendendo a gravidade da situação. E eu acredito que a maior parte disso se deve ao fato de o presidente dos EUA não dizer […] ‘meus caros americanos, fomos atacados'". "Por isso comecei a me aproximar dos patriotas", disse o diretor.

Entretanto, apesar das sugestões da suposta interferência russa nas eleições dos EUA permanecerem desde novembro de 2016, não foi apresentada prova alguma da interferência do Kremlin no processo.

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