Problema em torno de Pyongyang aproxima Washington e Moscou, diz diplomata dos EUA

© REUTERS / Toru HanaiTóquio: tv japonesa relata lançamento de míssil balístico intercontinental pela Coreia do Norte
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Washington e Moscou partilham o objetivo da desnuclearização da península da Coreia, apesar de terem abordagens diferentes nesta questão, afirmou o candidato ao cargo de embaixador dos EUA na Rússia, Jon Huntsman.

"Isso [o problema norte-coreana] é uma das áreas em que temos interesses comuns. Temos posições diferentes quanto à realização da desnuclearização da península da Coreia, mas, acredito que como resultado final nós queremos que esta região seja mais segura e que ambos os países partilhem preocupações quanto à não proliferação [de armas nucleares]", declarou Huntsman durante uma sessão no Comitê para Assuntos Internacionais do Senado dos EUA.

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Segundo o diplomata norte-americano, as recentes sanções contra Pyongyang refletem a posição comum do Conselho de Segurança da ONU, sendo, provavelmente, as mais duras na história que foram aprovadas, inclusive pela Rússia e pela China.

"Isso nos aproxima da Rússia para resolver o problema norte-coreano", afirmou, sublinhando que as sanções afetaram as esferas econômicas da Coreia do Norte "mais significativas" para Moscou e Pequim.

Na madrugada de 15 de setembro, a Coreia do Norte realizou mais um lançamento de um míssil balístico dos arredores de Pyongyang em direção ao Japão. Em 3 de setembro as autoridades da Coreia do Norte anunciaram um teste bem-sucedido de uma bomba de hidrogênio. Em 11 de setembro, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, por unanimidades, novas sanções contra a Coreia do Norte, que limitarão de modo significativo as importações e as exportações de Pyongyang. A Resolução 2375 estabeleceu o regime mais rigoroso de sanções da ONU no século XXI.

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