Segundo a Fundação Joaquim Nabuco, não é claro qual a origem da celebração, existem versões que dizem que trata-se de uma narrativa dos índios Borari sobre a chegada dos colonizadores portugueses, enquanto outra versão afirma que a festa do Sairé foi uma ferramenta dos jesuítas para impôr sua religiosidade aos nativos.
Durante a festa do Sairé, dois mastros são erguidos, são feitas práticas religiosas que misturam catolicismo e referências indígenas, como ladainhas em latim e o consumo de bebida fermentada de mandioca, o tarubá.
A derrubada do mastro marca o fim da celebração.
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© Foto / Willian Santos/ Fotos Públicas
Na festa do Saíré, são erguidos dois mastros.
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Um mastro é erguido pelas mulheres e outro pelos homens. A derrubada dos mastros marca o fim da festa.
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O símbolo do Sairé: um escudo em semicírculo com três cruzes representando a Sanntíssima Trindade.
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A celebração religiosa envolve cortejo, ladainhas, mastros, música e dança.
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A festa chegou a ser proibida pela Igreja Católica na década de 1940, mas foi retomada em 1973.
