Por que razão empresas alemãs apostam no Extremo Oriente russo?

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As empresas alemãs podem contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do Extremo Oriente russo, disse à Sputnik Alemanha o chefe do Departamento de Economia e Ciência da Embaixada da Alemanha na Rússia, Thomas Graf.

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Os empresários alemães veem um enorme potencial no Extremo Oriente russo e, por isso, as empresas têm interesse em investir na região, disse Graf.

"É claro que a região do Extremo Oriente está longe da Alemanha, e a zona dos interesses alemães fica mais a oeste, no entanto, é bastante óbvio que esta região é um território com grande potencial, cuja infraestrutura precisa de um desenvolvimento sério. É por isso que as empresas alemãs têm muito a oferecer, estamos muito interessados em participar do Fórum Econômico do Oriente [um evento que reúne empresários interessados em investir na região]. Aqui se discutem várias questões-chave, por exemplo, as energias renováveis, o processamento de gás ou a agricultura", disse o economista.

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Falando sobre o problema das sanções impostas à Rússia pela Europa, Graf sublinhou que o diálogo russo-alemão se desenvolve intensamente apesar das medidas restritivas.

"Este ano, o comércio cresceu 25%. Indiscutivelmente, sem sanções, seria ainda mais significativo [o crescimento], porque as restrições têm um efeito psicológico para os empresários e podem levar a dificuldades graves nos projetos que estão sendo implementados, mas as empresas já se adaptaram às novas condições", admitiu Graf.

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Como exemplo de colaboração, o empresário mencionou a construção de um laser de raios X em Hamburgo, um projeto do qual a Rússia participa.

As relações entre Moscou e os países ocidentais agravaram-se devido à crise na Ucrânia e à adesão da Crimeia à Rússia.

Os EUA, a UE e outros países ocidentais aprovaram vários pacotes de sanções contra cidadãos, empresas e setores da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares dos EUA, da UE, Austrália, Canadá e Noruega.

Moscou tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto.

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