Merkel defende acordo migratório e comenta adesão da Turquia à União Europeia

© REUTERS / Marcos BrindicciAngela Merkel, canciller alemana en Argentina
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A chanceler alemã Merkel comentou as negociações de adesão Turquia à União Europeia e o acordo de migração durante os debates com o seu adversário principal nas próximas eleições federais, o líder do Partido Social Democrata da Alemanha (SPD), Martin Schulz.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse no domingo que Berlim não pode interromper as negociações sobre a adesão da Turquia, mas que impõe medidas econômicas punitivas em resposta ao encarceramento de de cidadãos alemães.

"Não temos poderes [para parar as negociações], esta decisão é tomada pela maioria na União Europeia", disse Merkel, quando perguntado se as negociações com a Turquia deveriam ser interrompidas após detenções de cidadãos alemães em solo turco.

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A chanceler acrescentou que Berlim poderia exercer pressão sobre Ankara em termos de economia, em particular, emitido um aviso mais rigoroso sobre os que queriam visitar o país e introduzindo restrições a empréstimos do Banco Central Europeu, Banco Mundial e  garantias de crédito à exportação emitidas pelo governo alemão.

"Continuo convencida de que [o acordo de migração UE-Turquia] é absolutamente correto", disse Merkel durante um debate de eleições televisionadas transmitido pelo canal de televisão ARD, acrescentando que a Alemanha foi duramente criticada pela participação na negociação do acordo.

Em março de 2016, a União Europeia e a Turquia concordaram que os refugiados sírios que chegam na Grécia seriam devolvidos à Turquia se o pedido de asilo for rejeitado, enquanto os requerentes de asilo sírios na Turquia seriam reassentados na Europa. Em contrapartida, Ancara recebeu US $ 6,4 bilhões em ajuda financeira e grandes concessões sobre a adesão e quanto a viagens de cidadãos turcos à União Europeia. O acordo deveria abordar o enorme influxo de migrantes e refugiados na Europa.

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Respondendo a uma pergunta durante o debate, a chanceler alemã disse que os migrantes que foram oficialmente rejeitados de asilo na Alemanha devem sair do país.

"Nós fizemos muito trabalho a este respeito, e absolutamente concordo com vocês que aqueles aos quais foi rejeitado um status de refugiado devem sair da Alemanha", disse Merkel.

O Partido Social Democrata da Alemanhã e a União Democrata Cristã de Merkel (CDU) são os dois partidos principais para os assentos do Parlamento nas eleições agendadas para 24 de setembro.

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