Destróier dos EUA 'conduz operação de liberdade de navegação' no mar do Sul da China

© AP Photo / Bullit MarquezO destróier USS John S. McCain (DDG 56) da Marinha dos EUA
O destróier USS John S. McCain (DDG 56) da Marinha dos EUA - Sputnik Brasil
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O destróier da Marinha dos EUA passou a 12 milhas marítimas (cerca de 22 km) de uma ilha artificial construída pela China no mar do Sul da China, relata a agência Reuters, citando funcionários estadunidenses.

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Segundo fontes da Reuters, o destróier USS John S. McCain (DDG 56) navegou perto do recife de Mischief (Meiji) das ilhas Spratly (Nansha), situadas em águas territoriais disputadas pela China e outros países.

De acordo com a Reuters, o incidente ocorreu no contexto do desejo da administração do presidente dos EUA, Donald Trump, do estabelecimento de cooperação internacional que ajudaria a acabar com os programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.

Funcionários norte-americanos afirmaram que o destróier estava realizando "uma operação de liberdade de navegação", refutando as pretensões de Pequim.

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Na verdade, trata-se da terceira "operação" semelhante desde a posse do presidente norte-americano, Donald Trump, em janeiro de 2017, indica a agência.

Há várias décadas, Pequim está envolvida em disputas territoriais com alguns países da região  da Ásia-Pacífico pelo poderio de ilhas com plataforma continental rica em hidrocarbonetos. Trata-se do arquipélago de Spratly, das ilhas Paracel e Scarborough Shoal, que são alvo de disputas territoriais entre China, Vietnã, Brunei, Malásia e Filipinas.

Nos últimos tempos, a construção de instalações chinesas em ilhas artificiais, consideradas por outros países como ocupação ilegal chinesa, tem provocado disputas ainda mais graves.

Os Estados Unidos, por sua vez, costumam justificar sua presença militar na região, em particular, no mar do Sul da China, apoiando-se em argumentos de que suas ações são uma tentativa de "manter a segurança".

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