Sanções da UE quanto ao caso Siemens 'violam direito internacional'

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O Ministério da Energia da Rússia não duvida que a decisão da União Europeia sobre novas sanções antirrussas quanto ao caso Siemens foi tomada apenas por motivos políticos e espera novas explicações.

A ingerência no conflito entre Siemens e a Tecnopromexport russa é uma violação direta do direito internacional, declarou o Ministério da Energia da Rússia.

"A decisão da UE sobre a inclusão na lista de sanções de 2 funcionários do Ministério da Energia da Rússia provoca perplexidade. Primeiro, a ingerência numa disputa entre dois operadores econômicos é uma violação direta do direito internacional. Tendo em conta a experiência de muitos anos da Siemens é pouco provável que esta empresa tenha ficado refém desta situação", se lê na declaração oficial do Ministério.

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No documento também se lê que, “de acordo com a tradição infelizmente já estabelecida, não foram explicados os motivos legais para acrescentar estes dois funcionários do Ministério da Energia russo na lista de sanções”, que a decisão da UE foi tomada apenas por motivos políticos e que a Rússia aguarda novas explicações sobre o caso.

Ontem (4 de agosto), a União Europeia adotou sanções adicionais contra a Rússia. As medidas restritivas foram aplicadas a três pessoas de nacionalidade russa e a três empresas. As sanções estão ligadas ao escândalo das turbinas da Siemens que foram transportadas à Crimeia, o que significa uma violação das sanções que tinham sido impostas por Bruxelas mais cedo.

As pessoas em questão são o vice-ministro russo da Energia, Andrei Cherezov, o chefe de um departamento do ministério, Yevgeny Grabchak, e o diretor-geral da exportadora Tecnopromexport, Sergei Topor-Gilka.

A Tecnopromexport é a empresa que modernizou as turbinas da Siemens, após sua compra, para serem transferidas à Crimeia. Foi isso que gerou a indignação da Siemens, que chegou a criar uma força-tarefa para investigar esta transferência.

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