Pela 1ª vez na história do pós-guerra, Japão planeja desenvolver suas armas ofensivas

© AP Photo / Eugene HoshikoForças de Autodefesa do Japão
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O Ministério da Defesa japonês, que passou a ser liderado pelo novo chefe, Itsunori Onodera, em 3 de agosto, vais considerar a hipótese de equipar suas Forças de Autodefesa com armas capazes de atacar bases militares inimigas, comunicou uma edição japonesa.

É a primeira vez na história japonesa do pós-guerra que a entidade militar do país vai equacionar oficialmente esta questão, ressalta o jornal Nikkei.

The intercontinental ballistic missile Hwasong-14 is seen during its test launch in this undated photo released by North Korea's Korean Central News Agency (KCNA) in Pyongyang, July, 4 2017. - Sputnik Brasil
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Em 1956, o primeiro-ministro japonês Ichiro Hatoyama afirmou que a Constituição do país, renunciando à guerra como meio de resolução de conflitos, ao mesmo tempo não exige "ficar esperando até que nos destruam".

A partir daí se tem considerado a possibilidade de efetuar um ataque contra bases inimigas, mas só em caso de não haver outras formas de repelir um ato de agressão.

Entretanto, até hoje o Japão não tem possuído armamentos ofensivos como mísseis intercontinentais, bombardeiros estratégicos ou porta-aviões de ataque.

A questão deve ser considerada até o verão do ano que vem, já que para o fim de 2018 o Ministério da Defesa japonês deve elaborar um programa (para 5 anos) sobre as prioridades defensivas do país.

Será considerada a hipótese de equipar as Forças de Autodefesa japonesas com armamentos capazes de atacar as bases do inimigo com mísseis do tipo Tomahawk a partir de navios militares, com mísseis ar-terra a partir de caças e outros.

O motivo para tal iniciativa foram as manobras norte-coreanas que treinaram ataques contra as bases americanas no Japão, o que provocou uma preocupação extrema por parte de Tóquio. O desenvolvimento posterior dos acontecimentos, inclusive duas provas bem-sucedidas de mísseis balísticos intercontinentais conduzidas por Pyongyang, contribuiu para o conjunto de argumentos usados pelos apoiantes do reforço militar.

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