Coreia do Norte: proibição de viagens imposta por EUA é 'suja'

© REUTERS / KCNAO líder norte-coreano, Kim Jong-un, com os participantes do VIII Congresso da União de Crianças da Coreia do Norte, realizado em Pyongyang
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Pyongyang qualificou de "suja" a proibição imposta por Washington às viagens dos cidadãos estadunidenses à Coreia do Norte a partir de setembro próximo.

"Esse é um esquema sujo que busca limitar o intercâmbio de pessoas para impedir que os cidadãos norte-americanos vejam a Coreia do Norte tal como ela é", declarou o Ministério das Relações Exteriores norte-coreano.

O porta-voz do Ministério do Exterior do país, citado pela agência KCNA, classificou a restrição como "fracasso da política hostil" dos EUA, que veem um inimigo na Coreia do Norte.

"Sempre mantemos a porta aberta a todos os americanos de boa-fé que desejem visitar a Coreia do Norte e conhecer a sua realidade", acrescentou.

O Departamento de Estado dos EUA exortou seus nacionais a abandonar a Coreia do Norte antes de 1 de setembro, alegando o “risco grave e crescente de ser preso e enfrentar uma detenção prolongada” que correm no país.

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Quatro categorias de pessoas não estão sujeitas à proibição imposta a partir de setembro: jornalistas que realizem a cobertura de acontecimentos na Coreia do Norte, funcionários do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, assim como da Cruz Vermelha dos EUA, em comissão de serviço, outros trabalhadores humanitários que apresentem razões convincentes e pessoas, cuja viagem à Coreia do Norte responda aos interesses nacionais dos EUA.

O Departamento de Estado estima que umas 100 pessoas no total irão solicitar a isenção.

Essa medida surge no meio da crescente tensão provocada pelos testes norte-coreanos de mísseis balísticos, incluindo intercontinentais, agravada pela morte, em meados de junho passado, do estudante americano Otto Warmbier, condenado na Coreia do Norte a 15 anos de trabalhos forçados em março de 2016 e repatriado em estado de coma após dezessete meses de detenção.

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