Tensão: Bombardeiros dos EUA sobrevoam a península coreana após teste de Pyongyang

© REUTERS / U.S. Air Force photo/Staff Sgt. Joshua SmootImagem de um dos bombardeiros B-1B Lancer dos EUA que sobrevoou a Península Coreana
Imagem de um dos bombardeiros B-1B Lancer dos EUA que sobrevoou a Península Coreana - Sputnik Brasil
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Dois aviões bombardeiros B-1B dos Estados Unidos sobrevoaram a península coreana neste domingo, em uma nova demonstração de força norte-americana após o mais recente teste norte-coreano com um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês).

Acompanhados de caças sul-coreanos e japoneses, os bombardeiros integraram exercícios bilaterais que simularam táticas de interceptação e formações de combate.

As atividades militares aéreas aconteceram após os exercícios navais conduzidos por forças estadunidenses e sul-coreanas, um dia antes. De acordo com o general Terrence O'Shaughnessy, comandante das Forças Aéreas do Pacífico, a Coreia do Norte segue sendo uma ameaça.

“A Coreia do Norte continua a ser a ameaça mais urgente para a estabilidade regional. Se solicitado, estamos prontos para responder com força rápida, letal e esmagadora em um momento e lugar de nossa escolha”, afirmou o general, em comunicado.

The intercontinental ballistic missile Hwasong-14 is seen during its test launch in this undated photo released by North Korea's Korean Central News Agency (KCNA) in Pyongyang, July, 4 2017. - Sputnik Brasil
Gravações mostram como míssil norte-coreano quase atingiu o Japão (VÍDEOS)

A afirmação aconteceu horas após lideranças de Washington e Seul terem discutido opções militares para lidar com Pyongyang, uma vez que as vias diplomáticas vêm gerando pouco ou nenhum resultado – a China foi alvo da ira do presidente norte-americano Donald Trump neste sábado.

A realização de exercícios militares sobre a península coreana e no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste) por forças norte-americanas, sul-coreanas e japonesas é um dos elementos que a Coreia do Norte usa para defender o seu programa militar e nuclear.

De acordo com o regime de Kim Jong-un, o fim de tais atividades, assim como da política hostil de sanções contra Pyongyang, são demandas que poderiam levar a uma negociação para o fim das tensões na região.

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