Megaprojeto boliviano aguarda participação do Brasil e da Argentina

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O governo boliviano espera assinar um acordo com a Argentina de adesão ao megaprojeto de integração ferroviária bioceânico, disse Milton Claros, ministro de Obras Públicas da Bolívia.

"Estamos à espera de uma reunião com o ministro de Transportes da Argentina, Guillermo Dietrich, para que possa aderir a este projeto, com este país seriam seis os que participariam no projeto de integração ferroviária bioceânico", disse o ministro boliviano em entrevista à rádio estatal argentina Patria Nueva.

Claros fez essa declaração se referindo à aprovação recente do projeto de comboio bioceânico na reunião do Mercado Comum do Sul (Mercosul), na província argentina de Mendoza no fim da semana passada.

"A demonstração, feita no Mercosul, é resultado de um trabalho que estamos fazendo e que nos dá uma projeção muito importante porque este corredor ferroviário de integração é o primeiro da história e será capaz de reunir seis países com a Argentina", acrescentou o ministro.

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A Bolívia já celebrou acordos com o Peru, Paraguai e com o Uruguai e espera assiná-los com o Brasil e com a Argentina para dar início ao megaprojeto que visa ligar o Atlântico ao Pacífico, do porto de Ilo no sudoeste do Peru ao porto de Santos no sudeste do Brasil.

Para a segunda metade de agosto, o governo boliviano está preparando uma reunião presidencial dos países que fazem parte do grupo de integração bioceânica (Peru, Paraguai, Uruguai e Bolívia) a fim de definir as ações de curto e médio prazo para a construção ferroviária. 

Desde março deste ano, a Bolívia tem promovido a formação de comissões que analisam os aspectos regulamentares, técnicos e financeiros do projeto e planeja apresentar os resultados do trabalho na reunião presidencial em agosto.

No âmbito do projeto ferroviário de integração, serão investimentos mais de 10 bilhões de dólares (R$ 31,7 bilhões) para a construção de 3.700 quilômetros do percurso ferroviário, que ligará o Peru, Bolívia e Brasil.

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