Especialista: EUA 'vociferam' porque não podem igualar Rússia no Ártico

© Sputnik / Valery Melnikov / Acessar o banco de imagensO quebra-gelo nuclear "Yamal" durante as pesquisas no Mar de Kara, que fizeram parte da maior expedição mundial ao Ártico, em 2015
O quebra-gelo nuclear Yamal durante as pesquisas no Mar de Kara, que fizeram parte da maior expedição mundial ao Ártico, em 2015 - Sputnik Brasil
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A possibilidade de surgimento de quebra-gelos atômicos militares com sistemas de laser assustou a mídia norte-americana.

O especialista militar Viktor Baranets expressou sua opinião ao serviço russo da Rádio Sputnik que os EUA exageram intencionalmente a ameaça.

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A verdadeira supremacia: os quebra-gelos russos no Ártico
A edição The National Interest escreve que se trata do quebra-gelo multifuncional de patrulha do projeto 23550 Ivan Papanin, que entrará ao serviço em 2020.

O navio de patrulha multifuncional do projeto 23550 Ivan Papanin entrará ao serviço em 2020. Este quebra-gelo de patrulha e combate é capaz de superar gelos com espessura de 1,5 metros. A Marinha russa vai receber dois navios deste tipo.

The National Interest assinala que o maior medo dos americanos perante é do sistema de corte de gelo a laser. Este laser, que é capaz de cortar os gelos, é também capaz de destruir um drone ou um míssil, bem como danificar um navio inimigo.

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O observador militar russo Viktor Baranets pensa que tais declarações estão ligadas à política de propaganda antirrussa em geral.

"Todos esses 'berros' devem ser considerados no contexto da propaganda antirrussa, que pode incluir simples moscas em uma lista de VANT, que voam via Europa e Atlântico até aos EUA. A verdade é que nos EUA e na China estão sendo realizados desenvolvimentos de armas de laser. Mas seus êxitos nessa área são bastante modestos", disse Baranets.

Segundo o especialista, o medo dos americanos é bastante infundado. O Ocidente simplesmente não gosta do domínio e dos progressos russos no Ártico.

"O que foi feito [pela Rússia] durante os últimos 4 anos é um progresso difícil de alcançar. Nós [os russos] não só limpamos o Ártico, trazendo de lá milhões de toneladas de equipamento enferrujado que foi lá deixado. E os EUA e o Canadá e a Austrália e a China têm pretensões a partes do Ártico que nós simplesmente chamamos de 'parte russa'", disse o especialista, acrescentando que a Rússia tem repetidamente apelado a negociações para discutir o controlo do território do Ártico.

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Parece que agora o mundo não está pronto para negociar esta questão, por isso a Rússia simplesmente e com segurança se está consolidando no setor russo do Ártico.

O especialista disse que a Rússia já tem lá moradias árticas, aviões, navios e helicópteros árticos e tudo o que é necessário para defender o setor russo no Ártico. É mesmo por causa disso que se está ouvido esta “gritaria ocidental”, concluiu o especialista.

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