Exclusivo: Sputnik revela o salário de membros do Daesh

© REUTERS / Muhammad HamedIraqi Special Operations Forces (ISOF) gather during an operation to clear the al-Zirai district of Islamic State militants in Mosul, Iraq, January 18, 201
Iraqi Special Operations Forces (ISOF) gather during an operation to clear the al-Zirai district of Islamic State militants in Mosul, Iraq, January 18, 201 - Sputnik Brasil
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A Sputnik teve acesso aos salários dos terroristas do Daesh - e os números estão em queda. As informações estão em documentos de contabilidade encontrados em Mossul pela Polícia Federal do Iraque.

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Os valores são referentes ao mês de Muharram, o primeiro mês do calendário muçulmano e que teve início no dia 3 de outubro de 2016, no calendário gregoriano. A remuneração varia de acordo com o estado civil e o número de filhos do combatente.

Solteiros foram os com a menor remuneração: US$ 72 dólares. O Daesh ainda reteve US$ 40 deste valor para custos de alimentação. Ou seja, o salário líquido de um jihadista nesta categoria foi de US$ 32.

A lista também permite verificar casos concretos. O combatente Abu Jana, nascido em 1991, é casado e tem três filhos. Seu salário foi US$ 184. Já Abu Naser, nascido em 1962, é casado e tem 6 filhos. Sua remuneração foi de US$ 256. Todos os combatentes devem pagar a contribuição obrigatória de US$ 40 para ajudar com os custos de alimentação.

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Uma fonte local informou à Sputnik que os valores variavam de acordo com as circunstâncias, mas nunca excederam os US$ 300. Combatentes com sequelas de ataques e incapazes de atuar recebiam pagamentos generosos, indicou a mesma fonte.

Já os chefes do Daesh, uma fonte informou à Sputnik, recebem salários maiores que US$ 500 e uma renda adicional obtida pela venda dos bens saqueados.

Os números são substancialmente menores do que os divulgados pela Sputnik em 2016. À época, foi descoberto que os salários dos jihadistas estrangeiros durante os primeiros anos de domínio Daesh nas províncias de Nínive e Ambar era de US$ 1.300. Além disso, combatentes estrangeiros tinham direito a uma casa, carro, combustível e uma concubina. Já os terroristas de regiões próximas recebiam o pagamento de US$ 600.

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