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Protocolada ação contra senadoras por protesto contra reforma trabalhista

© Lula Marques/AGPT / http://fotospublicas.com/presidente-senado-corta-luz-plenario/Senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) ocupam a mesa destinada ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) ocupam a mesa destinada ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) - Sputnik Brasil
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O senador José Medeiros (PSD-MT) protocolou uma ação no Conselho de Ética, por quebra de decoro, contra as parlamentares da oposição que atrapalharam a sessão desta terça-feira no Senado, dedicada à votação da polêmica reforma trabalhista, segundo afirmou o serviço de imprensa da Casa. O documento tem 15 assinaturas.

Desde o final da manhã, as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Regina Sousa (PT-PI) e Fátima Bezerra (PT-RN), com o apoio de outros colegas da oposição, realizam um protesto no plenário com o objetivo de adiar a votação da PLC 38/2017, considerada por elas um ataque aos direitos dos trabalhadores. Elas ocupam a mesa destinada ao presidente do Senado, impedindo a retomada da sessão, iniciada às 11h mas suspensa logo em seguida.

Junto com a reforma da Previdência, a reforma trabalhista é uma das principais apostas do governo Michel Temer para o sucesso da sua agenda econômica. Segundo o presidente e demais defensores da medida, o mercado de trabalho brasileiro precisa passar por mudanças profundas para se adequar às novas realidades. Eles alegam que a proposta, que altera mais de 100 pontos da CLT, tornará mais práticas e diretas as relações entre empregados e patrões, atendendo às necessidades das duas partes e gerando mais empregos. Para os opositores, entretanto, a reforma tirará direitos e garantias históricos do povo brasileiro, deixando o trabalhador mais vulnerável e só gerando benefícios para os empregadores.

As senadoras que protestam contra a reforma trabalhista poderão ser processadas e até cassadas se a representação de Medeiros, que tem o apoio de outros 14 senadores, for aceita pelo Conselho de Ética.

No momento, o senador Eunício Oliveira e outros parlamentares tentam convencer as senadoras que ocupam a mesa a permitir a retomada da sessão. Mas, por enquanto, não há acordo. 

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