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Artistas lançam campanha a favor da investigação do presidente Temer no STF

© Beto Barata/PRMichel Temer durante pronunciamento
Michel Temer durante pronunciamento - Sputnik Brasil
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O cantor Caetano Veloso e outros artistas e intelectuais brasileiros estão lançando uma campanha pedindo a investigação do presidente Michel Temer pelo Supremo Tribunal Federal. Nesta segunda-feira, 10, às 19h, o grupo colocará no ar um site com o objetivo de pressionar os deputados para que autorizem o avanço da denúncia contra o chefe de Estado.

Temer foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República no final do mês passado por corrupção passiva. No entanto, para que o STF dê prosseguimento à acusação, é preciso que ao menos 342 dos 513 membros da Câmara, dois terços, se posicionem a favor da ação. O site da campanha será lançado com o nome de 342 agora, em referência ao número mínimo de deputados que precisam aprovar a investigação.

Nesta tarde, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Casa, será lido o parecer do relator Sergio Zveiter (PMDB-RJ) sobre a denúncia. A CCJ é composta por 66 deputados e, segundo a Constituição, depende da aprovação de uma maioria simples, ou seja, 34 parlamentares. A expectativa, conforme o calendário, é a de que os 513 deputados votem a ação em plenário já na próxima quinta-feira, 13. 

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"A votação na CCJ será nominal e por processo eletrônico, dizendo sim ou não ao relatório, que pode ser a favor ou contra a abertura do processo. Caso o relatório não seja aprovado, um novo relator será nomeado imediatamente, e nova votação para decidir definitivamente o parecer da comissão", explicou a Agência Câmara Notícias.

A acusação contra Michel Temer tem como base as gravações e delações do empresário Joesley Batista e de seu irmão, Wesley, donos do grupo J&F — que controla o frigorífico JBS —, que agitaram o país ao longo dos últimos meses. Além da denúncia por corrupção passiva, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ainda pode denunciar o presidente por obstrução de Justiça e organização criminosa. A defesa de Temer, no entanto, nega que ele tenha cometido qualquer um desses crimes. No caso de corrupção, o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira desafiou os acusadores a apresentarem indícios de que o chefe de Estado tenha "pedido algo, tenha recebido algo ou favorecido alguém". 

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