Washington quer introduzir mais sanções antirrussas por Moscou 'violar' Tratado INF

© Sputnik / Grigory Sysoev / Acessar o banco de imagensSistema de mísseis Iskander-M durante o desfile de equipamento militar no polígono de Alabino no Fórum militar EXÉRCITO 2016, região de Moscou, Rússia, setembro de 2016
Sistema de mísseis Iskander-M durante o desfile de equipamento militar no polígono de Alabino no Fórum militar EXÉRCITO 2016, região de Moscou, Rússia, setembro de 2016 - Sputnik Brasil
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Chefe do Comitê dos Assuntos Exteriores da Câmara dos Representantes, Ed Royce, apresenta projeto de lei sobre introdução de mais sanções antirrussas.

Tal medida é explicada pela "violação" do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) por parte da Rússia, informa a agência Reuters.

"A recente implementação [pela Rússia] de mísseis com ogivas nucleares proibidos representa uma ameaça séria aos interesses dos EUA na área da defesa nacional", declarou Royce.

Em fevereiro, os militares norte-americanos disseram que a Rússia instalou mísseis de cruzeiro de baseamento terrestre SSC-8, violando assim o tratado.

O projeto de lei do senador Royce seria uma emenda ao Ato de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês).

Sistema de mísseis Iskander. - Sputnik Brasil
Representante da Casa Branca diz que Tratado INF serve para conter russos, não americanos
Os democratas apresentaram uma proposta para conter a Rússia na Europa, afirmando que Moscou viola o Tratado INF, a Rússia nega essas acusações. Os autores do projeto de lei querem elaborar um plano sobre implementação de armas de alta precisão na Europa para "reforçar a contenção da Rússia".

O Tratado INF proíbe as partes de possuírem mísseis balísticos e de cruzeiro nucleares ou convencionais com alcance de 500-5.500 quilômetros. Em diferentes ocasiões, a Rússia e os Estados Unidos apresentaram acusações mútuas de violação do acordo assinado em 1987.

No final de março do ano corrente, o ministro russo do Exterior, Sergei Lavrov, disse que a Rússia cumpre plenamente o tratado, enquanto o seu cumprimento pelos EUA provoca dúvidas.

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