G20: Greenpeace provoca Trump de maneira curiosa e pede compromisso com mudança climática

© AP Photo / Alex BrandonPresident Donald Trump, flanked by members of law enforcement, speaks before signing bills in the Diplomatic Reception Room at the White House
President Donald Trump, flanked by members of law enforcement, speaks before signing bills in the Diplomatic Reception Room at the White House - Sputnik Brasil
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Ativistas do Greenpeace instalaram uma escultura do presidente dos EUA, Donald Trump, em frente ao local onde os líderes do G20 se encontraram nesta noite, clamando pelo cuidado quanto às mudanças climáticas e exigindo a adesão ao acordo de Paris.

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A escultura, feita de papel machê e com 7 metros de altura, retrata Trump como um bebê chorão, sentado em um globo terrestre com uma cópia rasgada do Acordo de Paris.

"Os outros líderes do G20 não podem esperar para que Donald Trump cresça. O G19 deve se posicionar, sinalizando que não pode haver regressos e reafirmando o abandono ao carvão, ao petróleo e ao gás [como forma de energia], conforme se comprometeram em Paris", afirmou o especialista em Clima e Energia do Greenpeace Alemanha, Karsten Smid.

​A declaração também exortou a chanceler alemã Angela Merkel a eliminar o carvão como a principal fonte de produção de energia do país. A energia renovável já é a fonte mais barata de eletricidade em muitos países do G20, disse Greenpeace, referindo-se a um estudo sobre o tema publicado esta semana.

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No início do dia, os líderes do BRICS exortaram a comunidade internacional a aderir conjuntamente ao Acordo de Paris e auxiliar os países em desenvolvimento na resolução de problemas associados à sua implementação.

O acordo climático de Paris foi adotado na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas em 2015 e entrou em vigor em novembro de 2016. Assinado por 190 países e ratificado por quase 150, o texto representa um compromisso em manter o aumento da temperatura global abaixo de 2 graus Celsius dos níveis pré-industriais.

Trump anunciou a retirada dos EUA do Acordo no início de junho. Para o republicano, as medidas tinham o potencial de prejudicar a economia americana e afetar o crescimento do emprego nacional.

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