Estado-Maior: golpes da coalizão internacional matam mais 119 civis na Síria e no Iraque

© AP Photo / Bram JanssenA cidade iraquiana de Mossul vista em 5 de maio de 2017, após combates intensos entre o exército do Iraque e os militantes do Daesh; a Human Rights Watch disse, em 14 de junho de 2014, que o uso de fósforo branco pela coalizão internacional punha a vida de civis em perigo
A cidade iraquiana de Mossul vista em 5 de maio de 2017, após combates intensos entre o exército do Iraque e os militantes do Daesh; a Human Rights Watch disse, em 14 de junho de 2014, que o uso de fósforo branco pela coalizão internacional punha a vida de civis em perigo - Sputnik Brasil
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Bombardeios da coalizão internacional que combate o Daesh no Iraque e na Síria mataram mais 119 civis, aumentando o balanço lúgubre total para 603, disse nesta sexta-feira (7) o Estado-Maior General da coalizão.

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"Durante o mês de maio [de 2017], a coalizão levou a cabo a avaliação de 141 chamadas, 114 das quais foram reconhecidas como incorretas, e 27 foram consideradas dignas de atenção", reza o comunicado divulgado hoje.

O mesmo documento diz que os 27 casos "dignos de atenção" provocaram, "não intencionalmente", a morte de 119 civis.

Sobre o número total de mortes "não intencionais" entre civis, o comunicado da coalizão internacional anti-Daesh, liderada pelos Estados Unidos, diz o seguinte:

"No momento atual, as informações que possuímos permitem dizer, com certo grau de certeza, que, desde o momento de início dos bombardeios, 603 civis foram eliminados não intencionalmente".

O Daesh, grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países, reconhecido como organização terrorista pela ONU, atua no Iraque e na Síria desde 2011, sendo conhecido também como "Estado Islâmico". Além da coalizão internacional, liderada pelos EUA, a Rússia também combate o grupo, prestando apoio às forças governamentais sírias com a sua Força Aeroespacial.

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