EUA percebem que guerra com Coreia do Norte é um passo para guerra mundial

© AFP 2023 / YONHAPMilitares sul-coreanos e norte-americanos durante exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul e EUA, cidade portuária de Pohang, Coreia do Sul, 7 de março de 2016
Militares sul-coreanos e norte-americanos durante exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul e EUA, cidade portuária de Pohang, Coreia do Sul, 7 de março de 2016 - Sputnik Brasil
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A representante oficial dos EUA na ONU disse que seu país não exclui o uso de força para fazer parar o programa nuclear da Coreia do Norte.

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O especialista russo Anatoly Petrenko disse ao serviço russo da Rádio Sputnik que ainda existe uma chance para resolver a crise na península via diálogo.

Os EUA estão dispostos a usar a força para fazer parar o programa nuclear da Coreia do Norte, disse Nikki Haley, representante permanente dos EUA no Conselho de Segurança da ONU, depois de a Rússia e China declararem que um cenário militar não é admissível.

O Conselho de Segurança da ONU se reuniu para uma cessão de emergência por causa dos recentes testes da Coreia do Norte. Pyongyang declarou na terça-feira que realizou com êxito o primeiro teste do míssil balístico intercontinental Hwasong-14.

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O vice-representante permanente da Rússia, Vladimir Safronkov, apelou a "reiniciar o diálogo e resolver de forma abrangente os problemas da península", sublinhando que o uso da força militar para lidar com esta crise é inaceitável.

A França e o Reino Unido, juntamente com os EUA, expressaram a opinião que uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU prevendo o endurecimento das sanções contra a Coreia do Norte é "uma resposta proporcional à escalada realizada pela Coreia do Norte".

Anatoly Petrenko, professor da Academia de Gestão Social, disse ao serviço russo da Rádio Sputnik que os EUA continuam "brandindo as armas" frente à Coreia do Norte.

"Por um lado, ele [Trump] percebe que o início de uma guerra na península coreana é o primeiro passo para uma guerra mundial. Por outro lado, as forças que estão a favor da demonstração de poder pelos EUA estão interessadas em agravar a tensão na região", disse o especialista, acrescentando que não pensa que os EUA vão realmente iniciar um conflito militar na região.

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