Pelo menos 27 trabalhadores ficaram feridos na tragédia da ponte, que caiu na segunda-feira (26). O governo suspendeu a construção, enviando ao lugar um grupo de engenheiros.
Segundo o Quartz, o incidente ocorreu menos de duas semanas após o presidente Kenyatta ter visitado o lugar. Kenyatta, além de planejar se recandidatar à presidência, destaca o foco de seu partido na área de infraestrutura.
De acordo com a companhia chinesa China Overseas Engineering Group, contratada pelo governo queniano, a ponte, originalmente prevista para terminar em julho, pode vir a ser reparada, mas seu custo original irá aumentar.
O incidente com a ponte não é uma boa notícia inclusive para as companhias chinesas que operam na África. Durante a última década, os funcionários e companhias têm trabalhado para superar a reputação de má qualidade e baixos padrões de segurança. Partes de uma rodovia, construída por empresas chinesas na Zâmbia, foram levadas pelas chuvas em 2009, enquanto um hospital em Angola foi evacuado por receios que pudesse desabar em 2010. Ambos os incidentes foram encobertos pela mídia local.