Não é apenas Kalashnikov: conheça outros fuzis legendários russos

© Sputnik / Anton Denisov / Acessar o banco de imagensAs provas do fuzil de assalto anfíbio ADS
As provas do fuzil de assalto anfíbio ADS - Sputnik Brasil
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Há pouco, a Rússia finalizou as provas dos novos modelos do fuzil Kalashnikov. Assim, os fuzis AK-12 e AK-15 são os principais pretendentes a integrar o inovador equipamento individual blindado Ratnik do exército russo, diz o colunista da Sputnik Andrei Kots.

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Ambos os fuzis são "descendentes remotos" do legendário armamento Kalashnikov, que entrou em serviço do exército soviético em 1949 e se converteu em uma arma de guerra mais utilizada no mundo. E, embora os modelos novos disponham de numerosas inovações, os princípios básicos do AK original se mantêm sem mudanças: confiabilidade, robustez e facilidade de uso.

Não obstante, o exército russo tem uma grande variedade de outros fuzis com diferentes modificações. Apesar de não ter a mesma fama que o AK, estas armas demonstraram sua alta eficácia graças ao seu desenho incomum.

A-91

O fuzil de assalto A-91 foi pela primeira vez apresentado em 1990, sendo que é fabricado segundo a tecnologia "bullpup", ou seja, o carregador fica atrás do disparador.
Embora o A-91 seja produzido em pequena escala, há duas variantes: um para o uso interno e outro para a exportação.

Suas principais vantagens são: pequenas dimensões, facilidade e confiabilidade. Dispõe de um lança-granadas monotiro de 40mm de calibre, situado debaixo do cano, o que aumenta significativamente a potência de fogo no campo de batalha.

Ademais, há um suporte especial na parte superior que simplifica sua portabilidade.

AN-94

O fuzil de assalto AN-94 Abakan começou a ser produzido em 1994 e entrou em serviço do exército russo em 1997. Devido a seu custo alto e desenho sofisticado tem tido uso limitado.

Sua principal vantagem consiste em sua capacidade de atrasar a força de retrocesso até que duas balas abandonem o cano. Dispõe da função de rajada de dois disparos, a qual permite um aumento da letalidade no campo de batalha.

Entretanto, as vantagens do AN-94 são também suas deficiências. Assim, a construção do fuzil é muito complicada e pouco "amigável ao usuário" para que um recrutado o possa dominar. Ademais, a formação de militares profissionais para este fuzil é muito extensa e dispendiosa.

Hoje em dia, esta arma está em serviço de várias unidades das Forças Armadas, Guarda Nacional e do Ministério do Interior russo.

AEK-971

O fuzil de assalto AEK-971 foi construído em 1978 e se considera como um dos principais rivais do AN-94 Abakan.

Esta arma conta com carregadores intercambiais com os do AK-74. Sua cadência de tiro alcança 900 disparos em modo automático. Além disso, dispõe do sistema de purga de gases com sistema rotativo. Hoje em dia, seu principal usuário são as Forças Especiais da Rússia.

ADS

O fuzil automático anfíbio ADS foi adotado pelo Ministério da Defesa russo em 2013, sendo que este se considera como o único fuzil capaz de mostrar a mesma eficácia de disparo tanto no terreno como debaixo de água.

O cartucho do ADS tem um calibre de 5,45mm e peso de 16 gramas. Seu alcance é de 600 e 25 metros no terreno e debaixo de água, respectivamente. Além disso, adotou o formato de armas "bullpup": seu carregador está na parte traseira do disparador.

Além disso, o fuzil dispõe de um mecanismo especial localizado no estremo do cartucho, que cria uma bolha de vapor e aumenta a precisão do disparo.

SR-3 Vikhr

O rifle SR-3 Vikhr se desenvolveu em 1994. Seu pequeno tamanho e peso (2,4 kg), o converteram em uma arma perfeita para os combates à distância de até 200 metros.

Este fuzil foi desenvolvido como uma arma compacta para ser usada pelos corpos de segurança de VIPs, na luta antiterrorista e como arma de defesa pessoal para os militares.

O seletor de fogo é um botão transversal, localizado atrás do guarda-monte, e proporciona dois modos de fogo: semiautomático e automático.

No momento, o Vikhr está em serviço das forças espaciais do Serviço Federal de Segurança, Serviço de Inteligência Exterior e Serviço de Proteção e Escolta da Presidência.

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