Kiev vai receber a visita de vários secretários dos EUA, anuncia Poroshenko

© Nikolai Lazarenko / Serviço de imprensa do presidente da UcrâniaPresidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, com James Mattis, secretário de Defesa dos EUA
Presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, com James  Mattis, secretário de Defesa dos EUA - Sputnik Brasil
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Uma quantidade significativa de altos funcionários dos EUA visitarão a Ucrânia nos próximos dois ou três meses e Kiev aguarda a assinatura de acordos para fornecimento de armas dos EUA, revelou o presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko.

Poroshenko acrescentou que esperava a visita do secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, em um futuro próximo.

"Estamos à espera de visitas de altos funcionários dos EUA em um futuro próximo, de dois a três meses, onde os acordos serão assinados […] em relação à cooperação na defesa, fornecimento de armas dos EUA, cooperação na indústria de defesa, econômica e energética", disse Poroshenko em Washington em um briefing sobre os resultados de sua visita aos Estados Unidos, que foi transmitida pelo canal de televisão 112 Ucrânia.

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No início de maio, o Senado dos Estados Unidos aprovou o projeto de orçamento federal até 30 de setembro de 2017 incluindo assistência financeira à Ucrânia no valor de pelo menos US $ 410 milhões, além de apoio militar. O Pentágono foi autorizado a gastar US $ 150 milhões em "assistência, incluindo treinamento (militar), equipamentos, armas letais para fins de defesa, assistência logística", bem como assistência da comunidade de inteligência para as forças militares e de segurança nacional da Ucrânia".

A Rússia alertou repetidamente contra os planos de fornecer armas à Ucrânia, afirmando que a atitude levará a uma escalada do conflito no Donbass. Como o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov afirmou, o fornecimento de armas à Ucrânia do lado de fora não contribuirá para a solução da crise nos Donbass e na implementação dos Acordos de Minsk.

A maioria dos políticos europeus se posicionou contra o fornecimento de armas à Ucrânia. O o ex-ministro das Relações Exteriores da Alemanha e agora o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier declarou, por exemplo, que o fornecimento de armas à Ucrânia é uma maneira muito arriscada e contraproducente da crise. O presidente do comitê militar da OTAN, Peter Pavel, disse que não viu a necessidade de fornecer armas letais a Kiev porque "só aumentará o sofrimento das pessoas".

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