Militar português morreu no ataque terrorista em Mali

© AP Photo / StringerMilitantes islamitas ligados à Al-Qaeda, Timbuktu, Mali (foto de arquivo)
Militantes islamitas ligados à Al-Qaeda, Timbuktu, Mali (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Um militar português, que estava no serviço da missão da União Europeia no Mali, morreu na sequência do ataque terrorista que aconteceu na área de Bamako.

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Segundo a edição Observador, o ataque jihadista ocorreu em um complexo turístico perto de Bamako, capital do Mali.

O Diário de Notícias, citando o comunicado divulgado pelo Estado-Maior General das Forças Armadas de Portugal (EMGFA), destaca que ataque ocorreu às 16 horas, horario local no Hotel Le Campement Kangaba — estabelecimento reconhecido e autorizado pela Missão de Treino no Mali "Wellfare Center", a qual fazia parte o militar, entre os períodos de atividade operacional dos militares que prestam serviço naquele país.

Acrescenta-se que no local também havia vários militares internacionais de vários países, entre eles dois eram portugueses. O segundo militar português não foi vítima do ataque.

Uma fonte do exército português disse para a agência Lusa que o militar morto era natural de Valongo, chamava-se Paiva Benido, era casado e tinha duas filhas. O sargento-ajudante Paiva Benido tinha 40 anos e prestava serviço no Comando de Pessoal no Porto, bem como fazia parte do contingente nacional na Missão de Treino da União Europeia no Mali, composto por 10 elementos.

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Os criminosos, além de matar duas pessoas, fizeram 20 reféns que foram libertados na operação das forças especiais do Mali.

O ministro da Defesa do Mali, Salif Traoré, afirma que foi realizado "ataque jihadista". Várias fontes confirmam que os criminosos gritavam "Allahu Akbar" (Deus é grande).

O último ataque terrorista no Mali, que teve ocidentais como alvo, deu-se em março de 2016 no Nord-Sud de Bamako, onde estavam militares e instrutores da missão da UE. Outro ataque, realizado em novembro de 2015, ocorreu perto do hotel Radisson Blu e levou a vida de 20 pessoas. O ataque foi reivindicado pela  Al-Qaeda no Magrebe Islâmico, organização terrorista proibida na Rússia.

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