Egito condena 31 pessoas à morte por atentado terrorista a promotor

© AP Photo / Eman HelalAtentado em frente a delegacia mata duas pessoas no Egito
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Um tribunal egípcio no sábado condenou 31 pessoas à morte pelo assassinato de um ex-promotor público através de um atentado a bomba em seu carro em 2015, informou a TV estatal egípcia.

Os réus foram condenados por assassinato premeditado, associação com uma organização terrorista e posse de armas e explosivos.

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O tribunal encaminhou a sentença para Grão-mufti Shawki Allam, o maior funcionário islâmico do país, que dará o julgamento religioso de todas as sentenças de morte preliminares. A opinião do Mufti não é vinculativa, pois geralmente é considerada uma formalidade.

O ex-promotor público Hisham Barakat morreu em decorrência do ataque com bomba ao seu carro no Cairo em 29 de junho de 2015. Um carro-bomba atingiu seu comboio quando ele estava saindo de casa.

Um grupo pouco conhecido que se chamava de "Resistência Popular de Giza" reivindicava a responsabilidade do ataque. Antes do ataque, o grupo de afiliados do Daesh no Sinai, então conhecido como Ansar Beit al-Maqdis instou os seguidores a atacar os juízes.

Barakat foi nomeado procurador-chefe após a expulsão do presidente islâmico Mohamed Morsi em 2013.

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