"Kim está absorto com a coleta de informações sobre a 'operação de decapitação' através de suas agências de inteligência", afirmou o parlamentar Lee Cheol-woo, do Partido da Liberdade da Coreia, após reunião de instrução realizada nesta quinta-feira.
O medo não é injustificado: as forças dos EUA e da Coreia do Sul realizaram exercícios militares simulando a remoção da estrutura de poder da Coreia do Norte em caso de conflito. Se uma guerra estourasse, destruir líderes anteriores do país será, aparentemente, uma das primeiras missões que os espiões secretos dos EUA e da Coreia do Sul vão cumprir, de acordo com o The Korea Times.
"Desde 2013, vimos uma trajetória descendente das atividades públicas de Kim", disse ele. "Isso mostra que ele já conseguiu conquistar o poder e garantir seu status no regime".
A "Operação de Decapitação" foi ensaiada pelos SEALs em março, em parceria com os oficiais do NIS. Pouco depois, o Ministério de Segurança de Estado da Coreia do Norte ameaçou "descobrir e destruir impiedosamente todos os últimos terroristas da CIA dos EUA".
Claro, a Coreia do Norte também conta com seu próprio serviço de espionagem: o NIS informou os legisladores que o drone descoberto recentemente perto da zona desmilitarizada que divide os dois países havia extraído cerca de 551 fotos da Coreia do Sul. Uma parte significativa das imagens foi dirigida ao controverso sistema de Mísseis de Defesa de Área de Alta Altitude (THAAD) instalado em um campo de golfe em Seogju.