Concluída renovação da fabricante russa dos poderosos mísseis Sarmat

© Sputnik / Aleksandr Vilf / Acessar o banco de imagensO complexo Yars é visto na Praça Vermelha durante o desfile militar da Parada da Vitória em 9 de maio em Moscou
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A fábrica de maquinaria de Krasnoyarsk, conhecida por fabricar mísseis balísticos russos de lançamento submarino, concluiu uma profunda renovação. O novo "produto" da fábrica serão os mísseis balísticos pesados Sarmat.

A modernização de equipamentos marca o restabelecimento da capacidade autônoma da Rússia de produzir mísseis intercontinentais pesados, informa a edição Izvestia.

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Os mísseis Voevoda (o Satã, segundo a OTAN) — pilar anterior da paridade estratégica russa, foram produzidos e mantidos no período soviético pela empresa Yurmash, localizada na Ucrânia atual.

Devido à importância extrema do projeto para a defesa da Rússia, a renovação da fábrica em Krasnoyarsk se submeteu a um controle e monitoramento intensos.

As novas capacidades industriais indicam também que o projeto Sarmat está se aproximando da sua finalização. Desde o ano de 2016, vários componentes do novo míssil estão passando por testes, recorda a mídia. Espera-se que a partir de 2018, os primeiros mísseis Sarmat comecem a substituir os Voevoda já existentes.

"Atualmente, os mísseis russos Yars são capazes de superar qualquer defesa antimíssil que esteja em disposição dos EUA", comentou para a edição Izvestia o vice-diretor do Instituto dos EUA e Canadá da Academia de Ciências russa, Pavel Zolotarev, quanto à indispensabilidade dos Sarmat para a defesa do país.

Por outro lado, o novo projeto busca manter a paridade estratégica para os próximos anos, inclusive tomando em consideração o desenvolvimento das forças nucleares próprias e os sistemas antimísseis pelos EUA.

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Os mísseis Sarmat contam com mais ogivas nucleares manobráveis que voam a uma velocidade hipersônica, bem como alvos falsos, para que sejam capazes de superar não somente aquilo que hoje em dia está em disposição do potencial rival, mas também os sistemas futuros.

Neste sentido, a decisão sobre as provas finais dos Sarmat antes de sua instalação "também dependerá de fatores políticos", precisou Zolotarev.

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