Prévia: Theresa May vence eleições no Reino Unido, mas perde maioria no Parlamento

© AFP 2023 / John Thys, Paul EllisA combination of pictures created in London on April 18, 2017 shows British Prime Minister and Conservative Party leader Theresa May (L) speaking at a press conference during a European Summit at the EU headquarters in Brussels on March 9, 2017 and Britain's main opposition Labour Party leader Jeremy Corbyn (R) speaking on the fourth day of the annual Labour Party conference in Liverpool, north west England on September 28, 2016.
A combination of pictures created in London on April 18, 2017 shows British Prime Minister and Conservative Party leader Theresa May (L) speaking at a press conference during a European Summit at the EU headquarters in Brussels on March 9, 2017 and Britain's main opposition Labour Party leader Jeremy Corbyn (R) speaking on the fourth day of the annual Labour Party conference in Liverpool, north west England on September 28, 2016. - Sputnik Brasil
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A aposta da primeira-ministra Theresa May de antecipar eleições não saiu como o previsto. As projeções indicam que a conservadora irá perder sua maioria no Parlamento.

Imagem que ilustra a capa do The Sun nesta quinta mostra o candidato trabalhista Jeremy Corbyn em uma lata de lixo. - Sputnik Brasil
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Como o Reino Unido é uma democracia parlamentar, não há voto direto para o primeiro-ministro. No entanto, o cargo deve ser decidido entre duas pessoas: a conservadora titular Theresa May ou o trabalhista Jeremy Corbyn.

Resultados preliminares indicam que os Conservadores formarão o maior partido, mas podem não obter maioria, o que forçará o partido a costurar um acordo com outros partidos para governar. Até o momento, os trabalhistas são os grandes vencedores da eleição. Se os resultados se mantiverem, May pode conseguir manter o cargo de primeira-ministra, mas terá seu capital político substancialmente reduzido para negociar o Brexit com a União Europeia. 

Com a popularidade em alta, a primeira-ministra convocou as eleições fora de época (chamadas de snap elections em inglês) de forma a se legitimar no cargo herdado com a renúncia do ex-premiê David Cameron. A campanha confusa, a recusa em participar de debates televisivos e dois atentados em Manchester e Londres minaram a então larga vantagem da Conservadora.

Com a possibilidade de perder a maioria no Parlamento, a pergunta "Por quê Theresa May convocou eleições?" é a busca mais feita no Reino Unido no momento:

O líder trabalhista Jeremy Corbyn já afirmou em discurso que Theresa May deveria renunciar já que "perdeu cadeiras [no Parlamento], perdeu votos, perdeu apoio e perdeu confiança. Eu pensaria que isso é suficiente para ela sair".

Em seu discurso, uma abatida primeira-ministra afirmou que o país "precisa de um período de estabilidade".

A capa do jornal "Daily Mail" traz a manchete "Aposta que saiu pela culatra".

A revista britânica The Economist endossou o coro e também afirmou que as eleições foram uma aposta falhada de May e "um dos mais dramáticos colapsos na história política britânica".

Segundo a Associated Press, esta eleição será histórica por mais um motivo: o Parlamento britânico terá o maior número de mulheres em sua história. Serão, no mínimo, 192 parlamentares mulheres - contra 191 da última eleição.

Confira os resultados até o momento (os números serão atualizados ao longo da noite):

 

 

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