G7 está obsoleto por não contar com China e Rússia, afirma cientista político

© REUTERS / Jonathan ErnstPresidente dos EUA, Donald Trump, conversa como presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, premiê alemã, Angela Merkel, premiê italiano, Paolo Gentiloni, presidente da França, Emmanuel Macron, premiê do Canadá, Justin Trudeau e premiê britânica, Theresa May, durante a cúpula do G7 em Taormina, na Itália
Presidente dos EUA, Donald Trump, conversa  como presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, premiê alemã, Angela Merkel, premiê italiano, Paolo Gentiloni, presidente da França, Emmanuel Macron, premiê do Canadá, Justin Trudeau e premiê britânica, Theresa May, durante a cúpula do G7 em Taormina, na Itália - Sputnik Brasil
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O mais recente encontro do G7 na Itália mostrou a distância que está se criando entre os Estados Unidos e a Europa e também sua obsolescência por não contar com China e Rússia, segundo o cientista político argentino Daniel Blinder.

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O grupo é formado por sete países que representam mais de 60% da riqueza global: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido e Itália. Blinder acredita que o bloco está passando por um período de "crise de liderança global".

"O mundo não é mais o mesmo de quando o G7 surgiu (década de 1970). Isto explica porque países como a Rússia e China não façam parte do grupo. Sua agenda está desatualizada. As respostas para os seus próprios problemas são muito limitadas justamente por deixar de fora atores dessa magnitude", disse Blinder à Sputnik Mundo.

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Segundo o professor da Universidade Nacional de San Martín, o "grande protagonista" da reunião foi presidente dos EUA Donald Trump, a quem descreveu como "um ator com um discurso muito protecionista." "No entanto, não devemos ser ingênuos, os EUA sempre foram protecionistas. Devemos lembrar que todos os países deste grupo são muito liberais no comércio exterior, mas internamente não têm políticas nesta linha. Eles protegem suas economias e regulam seus fluxos para continuarem sendo potências econômicas."

Após a reunião na Itália, não houve unanimidade sobre as mudanças climáticas. A chanceler alemã Angela Merkel verbalizou seu descontentamento com a falta de consenso e classificou a reunião como "insatisfatória". Para Blinder, as posições de EUA e Europa são antagônicas neste campo.

"Trump tem uma posição negacionista sobre esta questão (as mudanças climáticas). Sua política energética promove o uso de combustíveis fósseis, enquanto na Europa há uma política de energia renovável e proteção ambiental."

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