Presidente da Microsoft: ferramentas para ciberataques devem ser equiparadas às armas

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O presidente e principal consultor jurídico da Microsoft, Brad Smith, disse que o ciberataque global, realizado nesta sexta-feira, deve servir de "alarme" para todo o mundo.

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Europol: Ataque cibernético sem precedentes afeta 200 mil usuários em 150 países
"Os governos devem avaliar esse ataque como um sinal de alarme", escreveu Smith em seu blogue. Ele declarou que esse ataque deve servir de lição, "para evitar ataques semelhantes no futuro". Segundo o presidente da Microsoft, todos os países devem "formular uma nova abordagem e aplicar no ciberespaço regras tão rígidas, quanto as que se aplicam às armas no mundo real". Ele também destacou que os governos devem "compreender os danos, sofridos pela população".

Mais cedo neste domingo, o diretor do Serviço Europeu de Polícia (Europol), Rob Wainwright, avisou que a série de ciberataques pode continuar na manhã desta segunda-feira. Segundo os seus dados, os ciberataques já afetaram 200 mil usuários em 150 países.

Os desenvolvedores do antivirus Avast informaram nesta sexta-feira sobre 57 mil ataques contra usuários pelo vírus WanaCrypt0r 2.0. A companhia revelou que o vírus se espalhou primeiramente pela Rússia, Ucrânia e pelo Taiwan. No mesmo dia, Kaspersky Lab anunciou ter registrado 45 tentativas de ciberataques em 74 países, com a maioria dos casos na Rússia. 

Para desenvolver o vírus, os hackers modificaram um programa da Agência de Segurança Nacional dos EUA. Após a infeção, várias grandes empresas, hospitais e agências governamentais têm suas operações parcial ou completamente paralisadas.

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