Opinião: com lançamento de míssil Pyongyang 'fez um gesto de rebeldia'

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A Coreia do Norte fez um gesto de rebeldia endereçado à China e a toda a comunidade internacional ao lançar outro míssil balístico, disse à Sputnik o cientista político Georgy Toloraya, diretor do Centro de Estratégia da Rússia na Ásia do Instituto de Economia da Academia de Ciências da Rússia.

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"É um gesto de rebeldia endereçado à China e à comunidade internacional, visto que aconteceu precisamente nos dias em que que se realiza em Pequim o fórum [Um Cinturão, uma Rota]", disse Toloraya.

Com este lançamento, de acordo com o especialista, Pyongyang mostra que "não pensa em se submeter às sanções internacionais e continuará o seu caminho".

"Não há nada de bom nisso, isto, provavelmente agravará a situação e resultará em novas sanções", acrescentou Toloraya.

O cientista político também comentou o tipo de míssil que teria sido lançado, destacando que "trata-se de um novo tipo de míssil, com um alcance de até 4.500 km, o que significa que poderia, em princípio, chegar ao território norte-americano, à ilha de Guam".

"Tudo indica que é um míssil de características inovadoras mas, no momento, não sabemos quais", disse Toloraya.

A Coreia do Norte levou a cabo um novo lançamento de um míssil na madrugada de hoje, domingo, (14), desde a província de Pyongan do Norte (oeste do país).

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De acordo com os militares japoneses, o projétil voou por cerca de 30 minutos, percorrendo cerca de 800 quilômetros antes de cair no mar do Japão, cerca de 400 quilômetros a leste da península da Coreia.

A tensão na península coreana aumentou recentemente, devido à intensificação da atividade militar de Pyongyang, que realizou em 16 e 29 de abril novos testes de mísseis balísticos, em violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, tendo ambos os testes fracassado.

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