Geólogos dizem que a vida não nasceu no oceano

© Sputnik / Alexey FilippovГейзер Гуннуквер в Исландии
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Cientistas descobriram na Austrália um dos vestígios de vida mais antigos que se formaram perto dos gêiseres quentes em terra firme há cerca de 3,5 bilhões de anos, diz um artigo publicado na revista Nature Communications.

"A estrutura semelhante das sedimentações da formação rochosa Dresser e das rochas dos gêiseres modernos indica que as fontes quentes antigas não eram muito diferentes das suas ‘herdeiras’ modernas. Algo parecido poderia acontecer em Marte e temos que concentrar as buscas de vida em sua superfície estudando as sedimentações parecidas", declarou Tara Djokic, cientista da universidade da Nova Gales do Sul (Austrália).

Em geral, segundo destacam os geólogos, estas sedimentações não se diferenciam daquelas que surgem nas fontes quentes e gêiseres no Parque de Yellowstone e outras áreas da atividade vulcânica. Assim, podemos supor que os gêiseres terrestres e os “ribeiros” vulcânicos poderiam ser um dos primeiros refúgios da vida na Terra, bem como em outros planetas, tais como Marte, onde as mesmas condições existiram no passado.

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Atualmente existem vestígios fósseis que os micróbios já existiam no oceano primário da Terra cerca de 3,4 bilhões de anos atrás, mas muitos cientistas opinam que a vida podia ter surgido muito antes desta marca.

Nos últimos anos, a maioria dos biólogos evolucionistas tem chegado ao entendimento que a vida podia ter surgido não nos oceanos da Terra, mas na sua superfície, em lagos e perto das bocas de gêiseres e vulcões. Na superfície da Terra daquela época já estavam presentes uma série de elementos químicos criticamente importantes, além de outros, o molibdênio, boro e nitrogênio. A quantidade deles era mínima na "sopa" do oceano primário. A mesma coisa é afirmada pelos geneticistas, que recentemente "ressuscitaram" o gene de "Lucas", que é o micróbio-antepassado da toda a vida na Terra.

 

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