"O problema norte-coreano é uma das prioridades na política externa dos EUA, por isso o desejo de Trump de chegar a um acordo com o líder norte-coreano é bem lógico. Ele fez essa declaração para ver a reação de Pyongyang. Qualquer que seja a última, será favorável para os EUA. Ou seja, se Kim Jong-un se recusar a negociar, então ele dará liberdade a Trump para resolver o problema de modo diferente, inclusive com força. Nesse caso, ninguém acusará os EUA de não ter tentado primeiro negociar o assunto. É possível que a Coreia do Norte não dê nenhuma resposta, sendo este cenário também aceitável para os EUA. E se Kim Jong-un "mostrar fraqueza" e disser que aceita as negociações, pode-se iniciar uma crise política no próprio país, sendo essa reação também admissível para os norte-americanos", opinou Areg Galstyan em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que não exclui a possibilidade de se encontrar com líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Spicer também sublinhou que Trump se dá conta "da ameaça que vem da Coreia do Norte e está fazendo todo o possível para eliminá-la".
A tensão na Península da Coreia aumentou depois de terem sido realizados lançamentos de mísseis da Coreia do Norte, circulando rumores sobre um possível teste nuclear. Os EUA declararam possibilidade de ataque contra Coreia do Norte, mas que queriam se concentrar em uma pressão econômica contra Pyongyang através das sanções.