Washington Post: Putin quer enfraquecer a Europa

© Sputnik / Vitaly Belousov  / Acessar o banco de imagensPresidente russo Vladimir Putin durante o encontro com o ministro presidente da Baviera, Horst Seehofer, e seu antecessor, Edmund Stoibe, em 16 de março de 2017
Presidente russo Vladimir Putin durante o encontro com o ministro presidente da Baviera, Horst Seehofer, e seu antecessor, Edmund Stoibe, em 16 de março de 2017 - Sputnik Brasil
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A Rússia se focou no Velho Mundo após "a intervenção bem-sucedida nas eleições norte-americanas", escreve o Washington Post.

Segundo o jornal, promovendo seus candidatos, Moscou espera enfraquecer a Europa e dividir os países democráticos do Ocidente.

Agora já é evidente que a nova forma de comportamento da Rússia na arena internacional é interferir nas eleições dos países democráticos ocidentais para promover os seus próprios candidatos que, de acordo com o Kremlin, provavelmente o vão ajudar, atacando os candidatos que não o farão, escreve o The Washington Post.

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Foi desta forma, escreve a publicação, que Moscou atuou durante as eleições presidenciais nos EUA em 2016. "As agências de inteligência do presidente Vladimir Putin" agora usam seus truques na Europa, incluindo em relação às grandes potências económicas do continente: a Alemanha e a França.

Assim, de acordo com a publicação, os objetivos principais da assim chamada "cyber-interferência russa" se tornaram o líder da corrida presidencial francesa Emmanuel Macron, bem como os centros analíticos ligados à chanceler alemã Angela Merkel, que vai enfrentar eleições neste outono.

O jornal faz um paralelo entre Hillary Clinton, cuja campanha tem estado no foco do Kremlin, e Macron e Merkel que não se envergonham de condenar a "agressão de Moscou na Ucrânia”. Além disso, eles apelam ao prolongamento das sanções econômicas contra a Rússia, o que, segundo The Washington Post, "enfureceu Putin".

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Como resultado, foi levada a cabo uma série de ataques cibernéticos, por trás dos quais provavelmente esteve a inteligência militar russa, diz a publicação. Além disso, os ministérios do Exterior e da Defesa da Dinamarca, país que é um leal membro da UE e da NATO, também foram alvo dos hackers. 

"Isso é uma parte da guerra nessa esfera que continua sendo efetuada por parte da Rússia", disse o ministro da Defesa da Dinamarca, Claus Hjort Frederiksen.

"Os republicanos do Congresso [dos EUA], que estão realizando a investigação sobre as eleições de 2016, devem efetuar o seu trabalho; a intervenção russa não é uma questão do partido, é um ataque aos valores americanos básicos", escreve o The Washington Post.

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O jornal escreve que a Rússia espera a vitória de Marine Le Pen, a candidata da direita do partido Frente Nacional, que tomou créditos em bancos russos. Além disso, ela se manifesta contra as sanções aplicadas à Rússia e encara a União Europeia com desprezo. Sua política vai enfraquecer a Europa e desunir as democracias ocidentais. “Esse é o benefício que Putin espera tirar de seus investimentos”, sublinha a edição.

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