Rússia acusa ex-premiê ucraniano de ter torturado e fuzilado soldados russos na Chechênia

© REUTERS / Yuri GripasArseny Yatsenyuk, ex-premiê ucraniano, foto de arquivo
Arseny Yatsenyuk, ex-premiê ucraniano, foto de arquivo - Sputnik Brasil
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O Comitê de Investigação da Rússia acusou o ex-primeiro-ministro da Ucrânia Arseny Yatsenyuk de ter participado de torturas e execuções durante a guerra na Chechênia.

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"O Comitê tem provas de que o ex-primeiro-ministro da Ucrânia Arseny Yatsenyuk participou em pelo menos dois confrontos armados que tiveram lugar em 31 de dezembro de 1994, na praça Minutka de Grozny e em fevereiro de 1995, bem como em torturas e fuzilamentos de militares do exército russo no distrito Oktyabrsky de Grozny, em 7 de janeiro de 1995", consta em uma nota de imprensa publicada no site da entidade.

O comunicado acrescenta que o Comitê já enviou à Interpol os materiais do caso de Yatsenyuk, "procurado internacionalmente e acusado de crimes de extrema gravidade".

O Comitê de Investigação da Rússia tem a intenção de chamar Yatsenyuk à responsabilidade penal, de acordo com a legislação russa, utilizando todos os recursos legais previstos no direito internacional.

No final de março, um tribunal da cidade russa de Yessentuki determinou a prisão de Yatseniuk, acusado de pertencer a grupos armados que atuavam no território da Rússia e procurado a nível internacional desde 21 de fevereiro deste ano.

Os investigadores russos afirmam que o ex-primeiro-ministro da Ucrânia lutou nas fileiras dos destacamentos Argo e Viking, que combatiam o exército russo na Chechênia.

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