Obama evita Trump e defende fim do individualismo em 1ª aparição

© AFP 2023 / NICHOLAS KAMM US President Barack Obama
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O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama falou pela primeira vez desde que deixou a Casa Branca. Foi nesta segunda-feira, em Chicago, cidade que adotou como sua e onde evitou comentários sobre o seu sucesso, o republicano Donald Trump.

No evento, Obama falou com estudantes e enfatizou que é preciso ter resiliência, saber lidar com tropeços e trabalhar em prol de comunidades, em grupos, indo contra a atual situação que se vê mundo afora: a de um mundo cada vez mais individualista.

“Há uma variedade de cientistas sociais dizendo que instituições mediadoras que costumavam unir as pessoas para trabalhar em problemas perderam espaço. Estatísticas mostram que pessoas estão menos propensas a se envolver com a própria comunidade do que estariam antes. Elas não estão envolvidas em projetos comuns. Nós nos tornamos uma sociedade mais individualista”, avaliou Obama.

Aos 55 anos, o democrata conduziu os Estados Unidos por dois mandatos consecutivos, entre 2008 e 2016, e agora se disse pronto para “preparar a próxima geração de líderes”. Na opinião de Obama, não há problemas impossíveis de serem resolvidos, até mesmo os mais complexos.

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Um tema abordado pelo ex-presidente foi o da imigração, que envolve primeiramente confiança, de acordo com o democrata.

“Um das coisas que aprendi como um organizador é: a sua habilidade para criar confiança afeta a sua habilidade de ter um impacto. E isso é difícil no atual meio em que vivemos, mas não é impossível […]. Imigração é um bom exemplo de uma questão que Eu acho que desperta tanta paixão e, por vezes desinformação, que é difícil ter uma discussão saudável sobre isso”.

A última aparição pública de Obama havia sido no dia 20 de janeiro, quando aconteceu a transição de poder da Casa Branca com a posse de Trump, em Washington. A retomada da agenda, porém, não irá tardar. Em maio, o democrata já possui compromissos agendados na Itália e na Alemanha.

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