Relaxe, OTAN: Rússia não planeja equipar seus Armatas com bombas nucleares

© Ministério da Defesa russo / Acessar o banco de imagensDemonstração do tanque T-14 Armata
Demonstração do tanque T-14 Armata - Sputnik Brasil
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O novo veículo de combate russo Armata T-14 poderia ser equipado com projéteis nucleares. Chocante? Sim, se fosse verdade.

Porém, tais planos não existem, embora essa informação tenha sido divulgada por várias mídias ocidentais.

O portal de notícias norte-americano, The Diplomat, indicou que o legendário tanque de fabricação russa "poderia ser mais mortal que antes em breve" já que a empresa fabricante – UVZ (UralVagonZavod) –  "poderia desenvolver" novos projéteis nucleares.

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O autor da notícia sublinha também que, "embora a utilização de armas nucleares no campo de batalha não faça parte da doutrina militar de Moscou, Rússia vem dando passos importantes no desenvolvimento de tecnologia nuclear tática nos últimos anos".

Com certeza, Rússia contempla usar tecnologias nucleares em seu novo tanque, mas há que levar em consideração algo importante: nem todas as tecnologias nucleares são desenvolvidas para explosão.

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O diretor da UVZ, Oleg Sienko, declarou às mídias que a Rússia planeja equipar o avançado carro de combate com projéteis desenhados pela empresa estatal Rosatom.

Porém, isso não significa que o tanque utilize dispositivos nucleares. Embora não tenham sido revelados detalhes da colaboração em questão, sabe-se que eles serão perfuradores de blindagem —conhecidos como AP— que funcionam exclusivamente graças a sua energia de movimento, que é gerada pela sua parte central possuidora de material ultradenso.

Os análogos históricos mais conhecidos são os projéteis de urânio empobrecido, mas também existem alternativas ao urânio, como, por exemplo, o carboneto de volfrâmio. 

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A fabricação destes tipos de projéteis é algo relativamente fácil para potências nucleares como Rússia, EUA, China, França, Alemanha ou Coreia do Sul. Além disso, os países membros da OTAN poderiam comprar essas armas de Washington. Desenhado exclusivamente na Rússia, o T-14 Armata é o pioneiro da terceira geração de veículos de combate fabricados depois da Segunda Guerra Mundial. O desenvolvimento do modelo começou em 2010, embora sua plataforma modular tenha sido concebida um ano antes.

O T-14 Armata dispõe de um canhão de estriamento liso de 125 mm 2A82 — com opção de instalar um de 152 mm 2А83— e de uma torre não tripulada de controle remoto. A fabricação em série do novo tanque — incluso sua versão não tripulada— está prevista para 2018.

Para 2025, a defesa do país prevê se reforçar com quase 2.500 tanques desta série. Vários países estrangeiros — entre eles Índia, China e Egito— já mostraram grande interesse por este tanque e têm a intenção de adquirir unidades do avançado veículo blindado.

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