Assad diz à Sputnik: Não houve ataque químico em Khan Shaykhun; isso é provocação

© Sputnik / Sergei Mamontov / Acessar o banco de imagensPresidente da Síria, Bashar Assad, visto durante uma visita do vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Rogozin, a Damasco
Presidente da Síria, Bashar Assad, visto durante uma visita do vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Rogozin, a Damasco - Sputnik Brasil
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O presidente sírio, Bashar Assad, em uma entrevista concedida à Sputnik, negou as informações sobre a captura de Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico), e comentou as acusações sobre o uso de armas químicas em Khan Shaykhun.

"Isso não é verdade, de qualquer forma, essas fronteiras estão sob o controle do Daesh até este momento, não é síria nem russa, nem mesmo ocidental ou americana ou qualquer outra, é apenas o Daesh quem controla essas fronteiras, por isso é seguro para al-Baghdadi estar nessa área", disse Assad.

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Alguns meios de comunicação informaram anteriormente que al-Baghdadi havia sido preso na Síria perto da fronteira com o Iraque. Esta informação não foi confirmada oficialmente.

Assad também declarou que os Estados Unidos e outros países ocidentais bloqueiam as tentativas de investigação sobre o uso de armas químicas na Síria.  

"Especialistas verão que todos os relatos sobre o ataque químico em Khan Shaykhun não são verdade assim que eles chegarem ao local", disse o líder sírio.  

Segundo ele, a Síria enviou uma carta à ONU solicitando o envio de uma delegação para investigar os supostos ataques químicos na região.

"Formalmente, enviamos uma carta às Nações Unidas, que foi convidada a enviar uma delegação de especialistas para investigar o que aconteceu em Khan Shaykhun. Claro, eles não enviaram ninguém até agora, porque os países ocidentais e os Estados Unidos impedem a chegada de uma delegação", disse Assad.

Assad argumentou que o Exército sírio atacou posições de rebeldes em Khan Shaykhun, mas diz que não houve uso de armas químicas e que o horário do ataque divulgado pelos países ocidentais não é correto.  

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