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Leitura do relatório da reforma da Previdência é adiada na Câmara

© José Cruz/Agência BrasilPara o ministro Henrique Meirelles as mudanças que estão sendo negociadas com o Congresso devem garantir a eficiência e o equilíbrio fiscal do país
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A leitura do relatório da reforma da Previdência, que aconteceria nesta terça-feira (18) foi adiada. O anúncio foi feito pelo presidente da comissão especial da reforma, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que garantiu que a apresentação do parecer será feita amanhã (19), às 9h na comissão.

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Governo faz últimos ajustes para leitura de parecer da reforma da Previdência na Câmara
O grande impasse em discussão no momento, é quanto a idade mínima para aposentadoria das mulheres.

Após participar nesta terça-feira (18) de um café da manhã no Palácio da Alvorada, com o presidente Michel Temer, ministros e deputados da base aliada, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles disse que a idade mínima de aposentadoria para as mulheres deve ser menor do que a do homens e conforme foi proposto pelo relator da reforma, deputado Arthur Maia (PPS-BA) será de 62 anos, três anos a menos do que os homens.

No texto original do governo já tinha sido estabelecido 65 anos como idade mínima de aposentadoria tanto para homens quanto para mulheres, mas a medida está sendo negociada novamente nesta reta final de conclusão do relatório da reforma na comissão da Câmara.

Para Meirelles, a grande questão é que as mudanças que estão sendo negociadas com o Congresso possam garantir a eficiência e o equilíbrio fiscal do país.

"O mercado já precificava uma reforma que seria cerca de 30% de benefícios a menos, o que significa que fosse 70% do original. No entanto, acreditamos que será mais do que 70%, principalmente no período inicial de dez anos, algo que se aproxime mais de 80% (da proposta original enviada pelo governo). É uma reforma que está dentro dos parâmetros que nós definimos como importante para que o equilíbrio fiscal do país seja restabelecido."

De acordo com Meirelles, o governo espera que o texto ao chegar no Senado não sofra grandes modificações. "Evidentemente a prerrogativa do Senado é alterar qualquer texto, que seja objeto de discussão e votação no Senado. A nossa expectativa que o texto da maneira como está sendo negociado, ele atende aos interesses gerais e inclusive do Senado. Portanto, a nossa expectativa é que não haja grande modificação."

De acordo com o presidente da comissão especial da reforma na Câmara, deputado Carlos Marun o adiamento da leitura do parecer para esta quarta-feira (19) não vai alterar o restante do calendário. Conforme o cronograma, a votação na comissão deve acontecer nos dias 26 e 27 de abril e o tema deverá ir ao plenário da Câmara no início do mês de maio.

 

 

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