Porta-aviões dos EUA 'transportadores da paz': Coreia do Norte deve se preparar para quê?

© REUTERS / Matt BrownPorta-aviões USS Carl Vinson no mar do Sul da China, 8 de abril de 2017
Porta-aviões USS Carl Vinson no mar do Sul da China, 8 de abril de 2017 - Sputnik Brasil
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As relações dos EUA com a Coreia do Norte entraram na época da falta de paciência estratégica. Os norte-americanos não veem a hora de por a culpa na Coreia do Norte. Mas, tudo indica que não levam em consideração os próximos passos dos acontecimentos.

A época da paciência estratégica acabou. Assim, o vice-presidente americano, Mike Pence, avaliou as relações com a Coreia do Norte. 

Washington está disposto a observar todas as opções para cumprir suas tarefas, escreve Maria Balyabina para o serviço russo da rádio Sputnik.   

O primeiro-ministro da Coreia do Sul, Hwang Kyo-ahn, apontou que as opções são as seguintes: 

"República da Coreia e os EUA vão aplicar medidas puníveis potentes em caso de futuras provocações da Coreia do Norte".

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Segundo suas palavras, a aliança coreano-americana garante a paz e prosperidade na península da Coreia. Ou seja, não é a união da Coreia, nem diálogo com os vizinhos, mas a aliança com os americanos que dirigem os seus porta-aviões às costas da península. É a mensagem poderosa desejando a paz, sim? Junto com o desdobramento acelerado do sistema antimíssil dos EUA na Coreia do Sul, claro. Além disso, provoca a inquietação da China. Então, não somente a península, mas toda a região está com febre desta "pacificação".

Porém, de qualquer maneira, os EUA, país que está separado da Coreia por um oceano inteiro, tornaram-se a parte mais envolvida na situação. Eles tentam incluir China ao jogo, esperando que Pequim também pressione Pyongyang. 

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Aparentemente, para deixar bem claro, as mídias ocidentais junto com as agências de noticias sul-coreanas distribuem notícias terríveis sobre a Coreia do Norte: exercícios horríveis, "demonstração imprudente" de arma no desfile, e, agora, a criação de um "novo ramo de tropas especiais".

A "nova ideia" foi lida pelos jornalistas nos jornais norte-coreanos e concluída que se trata de uma resposta às subdivisões americanas e sul-coreanas, que desenvolvem o cenário de eliminação da chefia norte-coreana, caso seja necessário. Ou seja, eles são bons, mas quando Pyongyang age da mesma forma, é muito mau. Mas o mistério circunda as expectativas: serão ou não estabelecidas estas "tropas especiais"? Dificilmente alguém estaria dedicando tempo para isso, já que a meta das "notícias publicadas" não tem nada a ver com informar e sim criar um ambiente propulsor para concentração de porta-aviões na região.

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