Missão de paz no Haiti chega ao fim após 13 anos

© Marcello Casal Jr/ABr/Fotos PúblicasMilitares brasileiros na missão da ONU para o Haiti (Minustah)
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O Conselho de Segurança da ONU definiu nesta quinta-feira que a missão de paz que está no Haiti há 13 anos será finalizada. A resolução aprovada prevê que uma força policial única, menor do que as tropas hoje presentes no país, deverá ser formada para garantir a segurança dos haitianos.

Tendo o Brasil como um dos líderes do esforço de paz, a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) chegará oficialmente ao fim no dia 15 de outubro deste ano.

A decisão do conselho vai ao encontro da política dos Estados Unidos em cortar contribuições financeiras a missões de paz da ONU.

Os 2.370 soldados de várias nacionalidades que hoje estão no Haiti serão gradualmente retirados do país pelos próximos seis meses.

A Minustah será substituída no Haiti pela chamada Missão de Suporte por Justiça das Nações Unidas, que terá sete unidades com 980 policiais, somados a outros 295 agentes de segurança individuais. Esta nova missão, por sua vez, vigorará por cerca de dois anos, até que o Haiti forme a sua própria polícia.

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Iniciada em 2004, a Minustah veio em suporte ao país caribenho após a saída do então presidente Jean-Bertrand Aristide, que deixou a nação envolta em violência e desordem. Além disso, a missão ajudou o combate a um surto de cólera que atingiu o Haiti em 2010, no qual mais de 9 mil haitianos morreram.

Embora não seja uma das missões mais caras da ONU (com orçamento de US$ 346 milhões), a saída da Minustah do Haiti indica também que a organização buscará esforços em torno de missões menores.

Neste ano, a missão na República Democrática do Congo foi reduzida, enquanto missões na Libéria e na Costa do Marfim também serão desmobilizadas. O mesmo deve ocorrer com a operação de paz na região de Darfur, no Sudão.

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