Tudo que tem que saber sobre os mísseis Tomahawk lançados contra Síria

© AP Photo / Marinha dos EUALançamento de míssel Tomahawk (foto de arquivo)
Lançamento de míssel Tomahawk (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A Marinha dos Estados Unidos tem milhares de mísseis, cada um deles pronto para enviar uma mensagem destrutiva e mortal, adverte Andrew Griffin, autor de um artigo para o jornal britânico The Independent.

Em referência ao último ataque dos EUA contra a Síria, o autor lembra que cada um dos mísseis lançados contra a base aérea de Shayrat custa 1,5 milhões de dólares. No total, o bombardeamento com 59 projéteis custou a Washington 90 milhões de dólares.

Nesta imagem fornecida pela Marinha dos Estados Unidos, o destrutor de mísseis guiados USS Porter (DDG 78) lança um míssil de ataque de terra tomahawk no Mar Mediterrâneo, sexta-feira, 7 de abril de 2017. - Sputnik Brasil
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Segundo o autor do artigo, os militares dos EUA disseram que vale a pena pagar esse dinheiro por uma arma de precisão incalculável, com considerável poder de destruição e importância simbólica.

O míssil Tomahawk está em serviço das Forças Armadas dos EUA desde o final dos anos 70.

Os projéteis, com cerca de 1.500 kg de peso e seis metros de comprimento, são lançados a uma velocidade de 880 km/h a partir de cruzadores, destróieres e submarinos.

Uma vez no ar, abrem asas de um metro, o que lhes permite voar sobre o solo até ser necessário. Além disso, eles transportam uma grande quantidade de tecnologias: GPS e outras ferramentas de mapeamento e ligações e sistemas de navegação por satélite.

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Griffin também recorda que na Síria não foi a primeira vez que os EUA usaram o Tomahawk.

"Os Estados Unidos tinham usado o Tomahawk como sinais de advertência em conflitos no Iraque, Iugoslávia, Afeganistão, Sudão, Iêmen e Líbia", enumera Griffin as operações militares em que participou o país norte-americano.

"A Marinha dos EUA tem mais de 3.500 Tomahawks prontos para serem lançados a partir de seus navios em todo o mundo", conclui o autor.

Dada a capacidade destrutiva de tais mísseis, há pessoas que se perguntam por que depois do ataque efetuado pelos EUA a base na Síria voltou a funcionar no dia seguinte.

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