Países do G7 querem o fim do apoio da Rússia ao regime de Assad

© Sputnik / Mikhail Klementiev / Acessar o banco de imagensBashar Assad, presidente da Síria, e Vladimir Putin, presidente da Rússia, no Kremlin
Bashar Assad, presidente da Síria, e Vladimir Putin, presidente da Rússia, no Kremlin - Sputnik Brasil
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Os ministros de Relações Exteriores dos países que integram o grupo do G7 estão determinados a enviar “uma mensagem clara e coordenada” para a Rússia a respeito do apoio do Kremlin ao regime de Bashar Assad.

Esta foi uma das definições no encontro desta segunda-feira entre os representantes de Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão na cidade italiana de Lucca, na região da Toscana.

“É o momento para [o presidente russo] Vladimir Putin encarar a verdade sobre o tirano que ele está apoiando”, declarou o ministro britânico Boris Johnson, em declarações reproduzidas pela agência AFP. Ele definiu a relação entre os russos e o governo Asssad como “tóxica”.

O encontro de dois dias na Itália trataria de assuntos relativos à Líbia, Ucrânia e Irã, mas o ataque aéreo ordenado pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump e a sua suposta motivação – o ataque com armas químicas perpetrado na província síria de Idlib, há uma semana – devem dominar os debates.

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“Precisamos deixar claro ao Putin que o tempo para apoiar Assad acabou”, continuou Johnson. O britânico disse acreditar também que a manutenção do apoio do Kremlin ao governo sírio está “prejudicando a Rússia”. Por fim, Johnson pediu que os russos trabalhem em conjunto com a comunidade internacional para resolver o conflito na Síria, impedindo novos eventos que envolvam armas químicas.

Representando os Estados Unidos no encontro, Rex Tillerson disse que iria “entregar uma mensagem clara e coordenada aos russos”, em referência ao encontro que terá nesta terça-feira com o ministro de Relações Exteriores russo Sergei Lavrov, em Moscou.

A expectativa do G7 é que o encontro entre Tillerson e Lavrov possa apontar para uma saída política, com a indicação de uma transição, a fim de pôr um fim à guerra civil que matou mais de 320 mil pessoas desde o seu início, em março de 2011.

“A luta contra o terrorismo não pode ser efetiva se não a ligarmos com uma solução para a situação na Síria”, comentou o ministro francês Jean-Marc Ayrault.

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