'EUA não conseguiram apresentar qualquer prova da existência de armas químicas em Shayrat'

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Até agora, EUA não conseguiram apresentar qualquer prova da existência de armas químicas no aeródromo sírio, afirmou o Ministério da Defesa russo neste sábado (8).

A única maneira de provar que na base síria de Shayrat, contra a qual os EUA realizaram um ataque aéreo, há armas químicas é enviar para lá especialistas, comunicou o representante oficial do Ministério da Defesa russo, general-major Igor Konashenkov.

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Passadas 24 horas desde que os navios militares da Marinha dos EUA efetuaram um ataque maciço de mísseis de cruzeiro contra Shayrat [base aérea na Síria], nem o Pentágono, nem o Departamento de Estado dos EUA apresentaram quaisquer provas da presença de armas químicas na base", observou.

Na noite de quinta para sexta-feira (7), os EUA efetuaram um ataque de mísseis de cruzeiro, a partir de um navio, contra o aeródromo na província síria de Homs, afirmando sem quaisquer provas que o ataque químico contra a província de Idlib teria tido origem ali. Segundo os dados do Pentágono, foram lançados 59 mísseis.

"A única maneira de obter e apresentar a toda a comunidade internacional provas objetivas da alegada presença de substâncias tóxicas em Shayrat é enviar para lá uma missão de especialistas profissionais", frisou Konshenkov.

Os representantes da mídia que visitaram a base também não encontraram lá quaisquer armas químicas, adiantou o general-major Konaskenkov.

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"O aeródromo foi visitado por dezenas de representantes da mídia, pela administração local, bombeiros, polícia, sem falar dos militares sírios. Na base de Shayrat não foram encontrados nem depósitos, nem munições que contivessem armas químicas. Ninguém dos que foram ao aeródromo usou máscaras de gás e todos se sentem bem", concluiu.

Além disso, segundo disse o general-major, a alegada presença de armas químicas no aeródromo deve ser estudada com equipamentos especiais para a recolha de amostras, seu registro e futura análise científica, como fizeram os especialistas russos em Aleppo após os militantes terem usado armas químicas na zona.

"Qualquer representante da prestigiosa (mesmo para os EUA) Organização para a Proibição das Armas Químicas sabe que os vestígios de substâncias tóxicas militares ou seus precursores são impossíveis de esconder mesmo passados meses e anos após a conservação", argumentou.

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