Opinião: Trump radicaliza a estratégia dos EUA na Síria

© AFP 2023 / JIM WATSON O presidente dos EUA, Donald Trump dá ordem para realizar ataque massivo contra base aérea síria devido ao acidente com arma química em 6 de abril de 2017
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O presidente dos EUA, Donald Trump, estaria adotando uma nova estratégia "mais decisiva" em relação à guerra civil na Síria e se distancia de seu antecessor Barack Obama. Quem afirma é o cientista político chileno, Alberto Rojas, em entrevista à Sputnik.

O acadêmico da Universidade Finis Terrae (UFT) disse que o líder norte-americano mostrou uma mudança radical na política externa de Washington a respeito do conflito sírio, tornando "mais executiva e decisiva" a sua resposta na presença da comunidade internacional.

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Na madrugada desta sexta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou um ataque de mísseis contra uma base aérea na Síria, a partir da qual, supostamente, teria sido realizado um ataque químico. Segundo o Pentágono, o alvo era a base aérea de Shayrat, na província de Homs. O ministério da Defesa dos EUA anunciou o lançamento de 59 mísseis. Pelo menos sete pessoas morreram durante o ataque: cinco militares e dois civis, segundo informação do gabinete do governador de Homs.

Segundo o especialista, o republicano mostrou que procura diferenciar-se de seu antecessor ao tomar a iniciativa, diferente da reação de Obama em 2013, quando 1.500 pessoas foram mortas em um ataque com gás sarin em Guta oriental, em Damasco.

O então presidente dos EUA anunciou uma ofensiva militar contra o presidente sírio, Bashar Assad, que eventualmente foi derrubada pela Rússia, assim como o compromisso da gestão de Assad de entregar o arsenal químico no seu território.

Rojas disse que os ataques na Síria esta semana, "demonstram o fracasso da comunidade internacional frente à guerra civil naquele país e à crise humanitária que gerou", porque muitas nações "têm favorecido os seus interesses sobre o conflito que se estende por seis anos".

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